Já o custo da construção por metro quadrado no Estado (R$ 1.407,29) é o menor do Sudeste
O Índice da Construção Civil (Sinapi) no Espírito Santo em dezembro de 2021 foi de 1,32%, indicando uma queda com relação a dezembro de 2020 (+1,82%). Contudo, está acima do registrado no mês para o Brasil (+ 0,52%). No mês anterior, o índice era 1,66%.
Já no acumulado de 12 meses, ficou em 19,89%, marca também superior a nacional (18,6%) e da Região Sudeste (19,11%). Uma elevação se comparado a dezembro do ano passado, quando o acumulado do ano foi de + 11,68. As informações são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Metro Quadrado
Com relação aos custos da construção por metro quadrado, o Espírito Santo tem o menor preço do Sudeste (R$ 1.407,29). Desse total, R$ 856,57 é referente aos materiais e R$ 550, 72 são relativos à mão-de-obra. Em dezembro de 2020, o valor no Espírito Santo foi de R$ 1.173,89. Na região em questão, o Rio de Janeiro está em primeiro lugar com R$ 1.675,02.
“O primeiro semestre de 2021 teve índices mensais impactados pelas altas registradas na parcela dos materiais. Já no segundo semestre, as taxas começaram a desacelerar, refletindo uma menor pressão da parcela dos materiais, que passaram a registrar, excetuando julho, valores menores que nos meses anteriores e que os registrados no segundo semestre de 2020”, analisa o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.
Ele complementa: “Produtos dos segmentos de aço e cimentos e argamassas, que no primeiro semestre tiveram altas consideráveis, desaceleram em dezembro e, em alguns estados, tiveram pequenas quedas”.
Parcela dos Materiais
Com alta na parcela dos materiais em todos os estados, a região Norte ficou com a maior variação regional em dezembro, 0,81%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: Nordeste (0,66%), Sudeste (0,32%), Sul (0,53%) e Centro-Oeste (0,61%).
O que é o Sinapi?
O Sinapi criado em 1969 e suas estatísticas são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público.
Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos. Os dados acima consideraram a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor.
