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quinta-feira, 2 maio, 2024

ES: Governo propõe fundo para pequenos negócios

Proposta encaminhada pelo Executivo a Ales apresenta medidas para o desenvolvimento de pequenos negócios

Por Redação

A Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) discute o Projeto de Lei encaminhado pelo Executivo, que institui o Fundo de Aval do Microcrédito do Espírito Santo (Garantir/ES). O objetivo da proposta, de acordo com o texto relatado nesta segunda-feira (8), é fomentar o empreendedorismo do Estado por meio de um aval complementar para facilitar o acesso ao microcrédito para empreendimentos formais e informais.

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A iniciativa vislumbra a abertura de novos postos de trabalho, viabilizar novas fontes de renda e elevar a qualidade de vida da população por meio do associativismo, buscando a criação e melhoria de novos negócios formais e informais, com participações em eventos de negócios.

Para agilizar o trâmite da matéria na Assembleia Legislativa, os deputados aprovaram requerimento para que ela tramite em regime de urgência, podendo ser incluída na pauta da próxima sessão. As comissões de Justiça e Finanças serão as responsáveis pela análise da proposta.

A mensagem governamental estabelece também que a gestão do fundo deve ser do estado, por intermédio da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), que definirá as políticas de crédito e poderá firmar convênios e parcerias, além de adotar medidas necessárias para a gestão.

A matéria determina a abertura de uma conta no Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes), que será voltada exclusivamente para a gestão e manutenção do Garantir/ES, cujos recursos serão oriundos do Orçamento estadual, fundos de desenvolvimento estaduais, nacionais e internacionais, doações de pessoas físicas e jurídicas, entidades públicas e privadas e outras formas.

O projeto estabelece que os empréstimos deverão ser solicitados exclusivamente em agentes de crédito que disponham de assessoria capaz de elaborar plano de negócios e orientação sobre gestão, buscando a melhor forma de adquirir os valores adequados às respectivas atividades. Além disso, os contratos firmados serão mantidos com os respectivos agentes durante todo o período financiado.

“É certo que os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 sobre os pequenos negócios impõem que o poder público adote medidas para mitigar suas consequências e facilitar o processo de retomada das atividades econômicas”, justifica o Executivo na mensagem enviada à Assembleia.

O governo ainda aponta que “o crédito tem sido um importante instrumento de fomento à manutenção das atividades econômicas e postos de trabalho. Por outro lado, no cenário de incertezas e dificuldades econômicas, é tradicional que as instituições financeiras reduzam seu apetite por operarem crédito, o que eleva as taxas de juros e impede que os empreendedores, sobretudo, os economicamente mais vulneráveis, acessem créditos em condições mais facilitadas”.

Com informações da Ales;

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