O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, anunciou o mutirão com 50 mil cirurgias eletivas, ou seja, aquelas que não são consideradas de emergência, para o segundo semestre deste ano
Por Munik Vieira
Entre os procedimentos do mutirão estão oftalmológicos, geral, ortopédico, vascular, ginecológico, urológico, entre outras.
A medida vai ao encontro do cenário de recuperação pós-pandemia no Estado e a consolidação na diminuição de internações pela doença, que permite a reversão dos leitos para as cirurgias eletivas. Com o Plano de Gestão de filas na garantia ao acesso hospitalar para procedimentos eletivos, denominado “Mutirão de Cirurgias Eletivas”, pretende-se organizar e garantir o atendimento necessário de modo a suprir a oferta anterior e aquela decorrente do último ano de pandemia no Estado.
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“As cirurgias eletivas foram suspensas para que pudéssemos ter mais leitos e profissionais de saúde para atender à população. Hoje, quando conseguimos anunciar mais de 50 mil cirurgias eletivas, começamos a pensar que podemos voltar à certa normalidade. A gestão de pandemia e as cirurgias eletivas vão caminhar juntos”, afirmou o governador Casagrande.
A ação ocorre em parceria entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), junto às Secretarias municipais de Saúde dos 78 municípios capixabas, as unidades hospitalares estaduais e contratualizadas, as Unidades da Rede Cuidar, os Centros de Referência de Especialidades e as Superintendências Regionais de Saúde.
Cirurgias, consultas e exames especializados
Serão ofertadas 50 mil cirurgias que ocorrerão de norte a sul do Estado, em 26 unidades hospitalares, sendo 13 hospitais da rede própria e 13 hospitais contratualizados.
As especialidades médicas para as cirurgias são: oftalmologia, cirurgia geral, ortopédica, vascular, ginecológica, urológica, otorrinolaringologia, proctologia, oncológica, cardíaca, cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia torácica, cabeça e pescoço, bucomaxilofacial, neurocirúrgico, cirurgia plástica reparadora, bariátrica, mastologia e a de fenda palatina.
Durante o atendimento do paciente cirúrgico, serão disponibilizadas 150 mil consultas especializadas. A previsão é de que cada paciente tenha em média três consultas, como as pré-cirurgias, pós-cirúrgicas, consulta cardiológica e anestésica.
Quanto aos exames especializados, são oferecidos um total de 250 mil. Serão disponibilizados todos os exames pré-operatórios relacionados ao tipo de procedimento cirúrgico, sendo em média cinco exames por paciente cirúrgico.