Houve alta no preço dos grupos do IPCA
A alta de 16,80% na energia elétrica residencial exerceu a maior pressão individual sobre a inflação de fevereiro, uma contribuição de 0,56 ponto porcentual para a taxa de 1,31% registrada no mês pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Figuraram ainda no ranking de principais pressões sobre o IPCA de fevereiro a gasolina (0,14 ponto porcentual), o ensino fundamental (0,12 ponto porcentual), o ensino superior (0,07 ponto porcentual), o café moído (0,06 ponto porcentual), aluguel residencial (0,05 ponto porcentual), ovo de galinha (0,04 ponto porcentual), ônibus urbano (0,03 ponto porcentual), condomínio (0,03 ponto porcentual) e ensino médio (0,03 ponto porcentual).
Na direção oposta, o principal alívio partiu da passagem aérea, com queda de 20,46% e influência de -0,16 ponto porcentual.
Grupos do IPCA
Oito dos nove grupos que integram o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram altas de preços em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 12.
Os avanços ocorreram em Habitação (com aumento de 4,44%, uma contribuição de 0,65 ponto porcentual para o IPCA do mês), Educação (4,70%, impacto de 0,28 p.p.), Alimentação e Bebidas (0,70%, impacto de 0,15 p.p.), Transportes (0,61%, impacto de 0,13 p.p.), Despesas Pessoais (0,13%, impacto de 0,01 p.p.), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49%, impacto de 0,07 p.p.), Artigos de Residência (0,44%, impacto de 0,01 p.p.) e Comunicação (0,17%, impacto de 0,01 p.p.).
O grupo Vestuário registrou estabilidade nos preços (0,0%, impacto de 0,00 ponto porcentual).
Todas as 16 regiões investigadas pelo IBGE registraram altas de preços em fevereiro. O resultado mais brando foi verificado em Fortaleza, 1,03%, enquanto o mais elevado ocorreu em Aracaju, com aumento de 1,64%. (Agência Estado)

