Por Marianna Guimarães
Será realizado entre os dias 30 de maio e 1º de junho, no Centro de Convenções de Vitória, o II Congresso Internacional do Empreendedor Lusófono, que reúne jovens empresários e especialistas na área de negócios que têm o português como língua oficial. Além deles, representantes de países latino-americanos como Uruguai, Paraguai e Argentina também participam.
É a primeira vez que o evento acontece em solo capixaba e sua organização aqui, conta com o apoio do Centro Jovem da Indústria do Espírito Santo (Cinde Jovem). E nesse contexto, prevê a movimentação e o desenvolvimento da economia capixaba.
“A realização do congresso fomenta e incentiva o desenvolvimento do Estado como um ambiente propício para a geração de negócios”, assim definiu o presidente do Cindes Jovem, Thiago Dalla Bernardina Lacourt, durante a apresentação do projeto à imprensa na tarde desta terça-feira (15), na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes).
“O mundo está em liquidação, e por isso é interessante aproveitarmos as oportunidades de nos mostrarmos e observarmos outros mercados. Assim, torna-se fácil realizar negócios”, foi dessa forma que o presidente da Findes, Marcos Guerra, explicou o momento favorável para o Estado.
O compartilhamento do idioma português, falado por oito países, é a base para aproximar empreendedores, fomentar o empreendedorismo e gerar trocas comerciais para a evolução das relações econômicas entre Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe.
O coordenador-geral do evento, Júlio César Vasconcelos comentou que a ideia de trazer o evento para Vitória surgiu em 2010, em um encontro de jovens empreendedores de Portugal, Cabo Verde e Brasil, que posteriormente resultou no primeiro congresso, realizado em Porto (Portugual), em 2011. A real programação aconteceu após a Findes ter apoiado a proposta.
A elaboração do evento começou há três meses, quando o Cinde Jovem colocou à disposição no site (www.congressolusofono.com) a Rede Empreendedora, uma rede social voltada para negócios. “Nosso objetivo é que essa relação entre produtores e fornecedores não acabe após o término do evento”, comentou Lacourt.
A escolha do Espírito Santo como local para a segunda edição do evento teve alguns motivos. Entre eles, o fato de que “países africanos criam identificação com a nossa cultura”, explicou Vasconcelos.
Além da identificação, a curiosidade em conhecer o nosso mercado também motivou a escolha, assim como a manifestação de interesse por parte da presidência do movimento empreendedor estadual e seu envolvimento com a Confederação Nacional dos Jovens Empreendedores (Conaje).
