A empresa mineira Porto Alegre anunciou que investirá R$ 45 milhões no Estado e funcionará em Rio Novo do Sul, no interior
Apesar da crise provocada pelo novo coronavírus, o Estado do Espírito Santo receberá um investimento de R$ 45 milhões, provenientes da empresa de laticínios mineira Porto Alegre. O anúncio foi realizado por meio de uma videoconferência realizada nesta terça-feira (05).
A fábrica, que funcionará em Rio Novo do Sul, no interior do Estado, realizará industrialização do leite, incluindo beneficiamento, pasteurização e produção de leite em pó e queijaria. A previsão é que ela seja implantada em até 12 meses.
Atualmente, a empresa conta com 440 produtores de leite locais cadastrados, que garantem a captação diária de 100 mil litros do produto. A expectativa é de que esse número seja ampliado para 800 produtores até o ano que vem. Com a chegada da empresa aqui, serão gerados 120 empregos diretos e 100 indiretos com as atividades de produção.
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E essa é mais uma conquista para o Estado capixaba, segundo o governador Renato Casagrande. “É uma alegria em receber a Laticínios Porto Alegre em nosso Estado. Essa reunião virtual consolida a chegada da empresa e, em breve, as obras começam gerando empregos aos capixabas. Nesse momento de pandemia, em que a economia se retrai, é importante termos empreendimentos mostrando que a vida segue e que iremos atravessar esse momento que ninguém imaginou enfrentar”, afirmou.
O presidente da Porto Alegre, João Lúcio Carneiro, destacou que a receptividade capixaba foi muito grande, por isso a escolha do lugar. “Notamos que o Espírito Santo possui uma integração muito grande entre todos os seus órgãos, que trabalham para o bem comum e isso é muito positivo. Para nós, foi um grande diferencial e o Estado está de parabéns”, disse.
O secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Kneip, também destacou que o Estado está “realizando um trabalho muito forte para melhorar o equilíbrio das regiões capixabas e ficamos muito felizes com a decisão da empresa em operar no sul do Estado. Trata-se de uma indústria que vai fortalecer e movimentar toda a cadeia produtiva leiteira local, além de beneficiar pequenos produtores e a economia familiar”.