Speed bate seu recorde com 11 mil operações de comércio exterior devido ao aumento da demanda de importadores e exportadores
Por Amanda Amaral
A capixaba Speed – especializada em despachos aduaneiros, bate seu recorde em 2022 com a realização de 11 mil operações de comércio exterior. Para 2023, a empresa prevê crescimento de 20%.
Essa projeção de crescimento para o próximo ano, segundo o diretor comercial da empresa, Bruno Marques, se deve ao aumento da demanda de importadores e exportadores por operações feitas no Estado.
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Ele acredita que a demanda seja motivada pelo aquecimento das vendas no mercado externo e pela prorrogação dos incentivos fiscais até 2032, bem como desestatização da Companhias Docas do Espírito Santo (Codesa), que resultará em um investimento considerável em infraestrutura dos portos capixabas.
“O Espírito Santo é um estado estratégico do ponto de vista logístico no Brasil. Este ano foram mais de 9,6 mil operações de exportações feitas pela Speed e, por conta deste posicionamento, começamos a focar também na importação e vislumbramos novas parcerias ao longo de 2023”, conta o diretor da empresa.
Termelétricas no ES
As exportações de partes e peças, equipamentos e 16 moto geradores para expansão e construção de três termelétricas no Espírito Santo estão entre as principais operações realizadas pela Speed ao longo de 2022.
Foram dezenas de contêineres em diversos navios, em mais de 120 embarques, com operações que ultrapassaram os R$ 302 milhões. Voltados para três empresas, os equipamentos vieram importados de países como Finlândia, Alemanha e Bélgica.
Além disso, rochas ornamentais, café, pimenta, gengibre, carne bovina, frango, partes e peças, máquinas novas e usadas, foram alguns dos produtos movimentados em portos do Espírito Santo no ano de 2022, segundo a Speed.
Liberações aduaneiras
A agilidade no processo, que contou com registro antecipado de declaração de importação e despacho parcelado, foi um dos destaques para o andamento e cumprimento do cronograma de obras e contratos, segundo o diretor da Speed, Bruno Marques.
“Importante enfatizar que uma operação desta magnitude levaria em média dois anos para sua conclusão, mas concluímos as operações e liberações aduaneiras em apenas quatro meses, um verdadeiro recorde”, pontuou.