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sábado, 20 abril, 2024

Empregos: setor têxtil e de confecção mostra leve melhora em setembro

Empregos: setor têxtil e de confecção mostra leve melhora em setembroResultado ainda está longe das performances de anos anteriores, mas melhorou na comparação com 2011. Setor sofre com a perda de competitividade frente às mercadorias importadas.

A indústria têxtil e de confecção apresentou leve melhora no saldo entre contratações e demissões no mês de setembro, na comparação com setembro do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que mede os postos formais de trabalho gerados e perdidos nos setores.

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No entanto, como 2011 foi um ano atípico, considerado o pior da década para a indústria da moda, se comparado o resultado de 2012 com setembro de 2010, 2009 e mesmo 2008 (ano da crise mundial), o setor ainda está gerando menos da metade das vagas que criou em igual período em anos anteriores. “Estamos reagindo, mas devagar, longe do forte potencial gerador de empregos que temos” explica Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).

O mesmo se dá no acumulado do ano: entre janeiro e setembro, o saldo positivo foi de 25.854 vagas no setor ante 21.704, no mesmo período de 2011, mas longe dos 73.816 alcançados em 2010. Ainda assim, os números sinalizam uma tendência de recuperação e a continuidade no processo de formalização de postos de trabalho.

“Nossa atividade foi uma das mais atingidas pela perda de competitividade da indústria brasileira em função do acirramento da concorrência externa, em especial da China, e do câmbio sobrevalorizado, que se somaram aos demais e conhecidos ônus do Custo Brasil”, explica Diniz.

“Medidas de estímulo ao crescimento adotadas pelo governo começam a fazer sutil efeito, mas ainda estamos distantes das condições ideais. Tanto assim, que os números referentes especificamente a setembro são o segundo pior resultado do saldo de empregos para o mês, desde 2008. Por isso, continuamos alertas e defendendo a criação de um regime tributário específico para a confecção”, ressalta o presidente da Abit.

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