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quinta-feira, 28 março, 2024

Edição 137

 

Eis que 2016 finalmente chega ao fim.  Ano repleto de fatos internos e externos, capazes de modificar todas as perspectivas, derrubar todos os indicadores. Impeachment, cassações de mandatos, prisões de políticos e empresários, delações premiadas, Brexit e Trump. E pra piorar, quando chega a época de renovar as energias, de pensar em boas coisas para o ano seguinte e fazer amigo X, vem a tragédia com a Chapecoense.

Da dor, como sempre ocorre, veio surgiu a lição de solidariedade. As vidas, repletas de sonhos e projetos tão bem elaborados que foram destruídos com a queda daquele avião pararam o país Brasil, uniram torcidas “inimigas”, tornaram naquele momento o Brasil um só novamente, comoveram o mundo.

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E em meio a essa comoção mundial, durante a madrugada, a Câmara dos Deputados aproveitou que os holofotes se distanciaram de Brasília para aprovar emendas ao o projeto das ’10 medidas contra a corrupção’, restando apenas quatro intactas.

Em solo capixaba, durante todo o ano, a seca não deu trégua e trouxe muitos prejuízos; principalmente à agricultura, a lama permaneceu no leito do rio; e quando a chuva chegou, trouxe alagamentos.  Definitivamente, não foi um ano fácil para ninguém o Brasil e nem para Espírito Santo, mas nosso estado se tornou referência nacional por ter feito a “lição de casa” e garantido o equilíbrio das contas públicas.

Mas de muito bom mesmo, pra encher a gente de orgulho, somente a Rio 2016. Desde o espetáculo de abertura, repleto da mais vibrante energia brasileira, que fez calar todas as críticas, passando por dias inesquecíveis marcados por recordes, belíssimas histórias de superação, Michael  Phelps e Usain Bolt, tudo valeu a pena. O Espírito Santo ficou gigante com seu Mamute e o poder do Mágico.  Festejar o ouro o lugar mais alto do pódio conquistado pela dupla do vôlei de praia foi bom demais.

A lição de nossos atletas paraolímpicos, mesmo os que não conquistaram medalhas, sempre felizes, realizados por terem feito o melhor, dando tudo de si, nos fez “perceber” a grandeza do  mudar até “enxergar” o valor  com respeito do brasileiro com os deficientes físicos. Nossa saudação a Daniel Dias e a glória de 24 medalhas, maior medalhista paraolímpico com 24 medalhas.

De uma forma ou de outra, 2016 ficará na memória! E mantendo a tradição, a ES Brasil de nesta edição de fim de ano, trazemos um importante registro histórico, por meio de balanços de cada um dos setores produtivos do Estado Espírito Santo, incluindo apontando resultados e fazendo comparativos com anos anteriores.

Além disso, Preparamos uma matéria especial com os possíveis cenários para o próximo ano. Em Perspectivas 2017, especialistas de diferentes áreas nos orientam sobre o que é mais provável de ocorrer, considerando as variáveis da economia e da política, tanto a global quanto a orquestrada em Brasília.  E temos duas unanimidades: as coisas só melhoram a partir de uma estabilidade política; e não haverá a retomada da economia, sem que as austeras reformas se concretizem.

A partir do dia 1º de janeiro, será  dada a partida para novas gestões municipais., mesmo para os prefeitos reeleitos, será um novo período, com muitas incertezas. E para saber como estão se preparando para lidar com esse desafio, entrevistamos os gestores prefeitos da Região Metropolitana e também gestores do interior.

O que podemos afirmar, ainda que não é seja novidade para ninguém, é que mais uma vez os desafios serão muitos, havendo mesmo quem aposte na possibilidade de um próximo ano tão difícil quanto 2016. Mas continuamos a insistir no poder transformador da ética, do trabalho e da determinação, que pode sim, trazer dias melhores. E o Brasil merece isso.

Boa leitura e um 2017 transformado!

Mário Fernando Souza
Editor Executivo

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