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quinta-feira, 17 DE abril DE 2025

Economia Brasileira: envelhecendo sem desenvolvimento

O atual Chefe do Poder Executivo da República Brasileira, não demonstra estar governando para os Cidadãos contribuintes

Por Arilda Teixeira

Não é raro ouvir que os cidadãos brasileiros continuam trabalhando após aposentarem-se porque suas rendas enquanto estavam na ativa, não foram suficientes para sustentá-los após a aposentadoria.

Esta realidade está descrita nas veias abertas do Sistema de Ensino Básico (Deficiente) Brasileiro, devido a omissão do Estado – e a partir daí, com raras exceções, esses cidadãos não conseguem acompanhar/entender o que estão lendo e/ou ouvindo – são os analfabetos funcionais.

Sabem ler, mas não sabem interpretar. Portanto, só podem exercer atividades que não exige domínio cognitivo. Quando são admitidos para emprego, executam tarefas simples que não exigem grau de instrução acima do ensino básico.

Na esteira desse processo está a omissão do poder público para com a qualidade do Ensino Básico do nosso País. Até as areias da praia sabem que a causa principal desse absurdo é o sequestro do Estado, pela plutocracia brasileira, sancionado pelo Poder Executivo, aproveitado pelo Legislativo, e consumido pelo Judiciário.

A mais perfeita descrição do que se torna um Estado Republicano que governa para os amigos da República. O triste desta lamentável realidade é que o atual Chefe do Poder Executivo da República Brasileira não demonstra estar governando para os cidadãos contribuintes. Ou seja, demonstra não se guiar pelos fundamentos que cabem a um Chefe de Estado de uma República Democrática.

É uma completa e lamentável constatação de que, no Brasil, o Patrimonialismo Ibérico permanece agarrado nas tetas de Governo – às custas de seus cidadãos-contribuintes que, nessas circunstâncias, caberiam ser denominados por cidadãos-contribuintes-lesados.
A partir da Nova República – quando deveria ter organizado um Padrão de Estado cuja visão estivesse direcionada para o crescimento e o desenvolvimento, com justiça social.
Parâmetros de governos que se consideram social-democratas, como os da Social-Democracia de países desenvolvidos.

Em 1985, os cidadãos-contribuintes brasileiros foram para as ruas avisar aos poderes da República Brasileira que queriam votar para Presidente, para escolherem um líder democrata que reconhecesse a necessidade de o Estado Brasileiro praticar a justiça social.
Quis o destino que o candidato a presidente – Tancredo Neves – morresse na véspera de sua posse e, consequentemente, o seu vice – José Sarney – assumisse a Presidência.

O caldo entornou! Sarney, como até as areias da praia conhecem, é a mais perfeita tradução do patrimonialismo ibérico. Sua primeira medida ao assumir a Presidência da República foi criar um “famigerado” REGIME JURÍDICO ÚNICO” em troca de sua permanência por mais cinco anos na Presidência da República – mais patrimonialismo que isso não há.

Resultado: Estamos em 2024, a sociedade brasileira já aumentou e envelheceu; o e patrimonialismo permanece alimentando subdesenvolvimento, injustiça social, e enriquecimento ilícito. É mole ou quer mais?

Arilda Teixeira é doutora em Economia da Indústria e da Tecnologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mestra em Economia pela Universidade Federal Fluminense. Coordenadora dos cursos de Gestão Estratégica de Negócios e de Gerenciamento de Projetos, da Pós-Graduação da Fucape Business School. É coordenadora do Projeto PIBIC FUCAPE.

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