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terça-feira, 23 abril, 2024

Dores na coluna aumentam no inverno. Saiba como evitá-las!

Mudança no clima afeta quem sofre de problemas crônicos, como hérnia de disco e artrose

“Acho que vem uma frente fria por aí. Minha coluna começou a doer”. Pode até parecer brincadeira, mas, às vezes, as pessoas que fazem esse tipo de “previsão” estão certas. Com a chegada do inverno, a tendência é aumentarem as dores na coluna.

Segundo especialistas, quando há uma mudança no clima, as dores tendem a se intensificar, principalmente entre aqueles que têm um problema crônico, como artrite, artrose ou hérnia de disco. Por isso, no inverno, é comum que os sintomas dessas patologias se agravem.

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Estima-se que 67% das pessoas com dores crônicas sintam os sintomas piorarem com as mudanças climáticas, especialmente no inverno. Nesse grupo, estão os pacientes com problemas nas articulações, como artrites e artroses. E também aqueles que estão em período de recuperação pós-operatória.

Dores na coluna aumentam no inverno. Saiba como evitá-las!
Segundo o ortopedista Lourimar Toledo, com o clima mais frio, a pressão costuma diminuir, o que leva a uma maior expansão da articulação. Foto: Divulgação

Ortopedista e membro da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Lourimar Tolêdo, afirma que “a pressão atmosférica seria como o peso do ar que se encontra em torno do nosso corpo. No calor, a pressão é mais alta. Assim, o local lesionado tende a inchar mesmo. Quando o clima fica mais frio, a pressão costuma diminuir, o que leva a uma maior expansão da articulação que está dolorida devido ao problema crônico que não foi tratado. Daí vem o aumento do incômodo, que faz a pessoa pressentir a mudança do tempo”.

Diagnóstico e tratamento

Para ter um diagnóstico preciso do problema, porém, é preciso procurar um médico. “Por mais que a queda na temperatura possa ter influência sobre o corpo, é importante ter certeza sobre o que está provocando as dores, por meio de análises e exames, que permitirão um diagnóstico mais preciso”, alerta o Lourimar.

Apesar de garantir um alívio nas dores, a automedicação não é recomendada pelo médico, afinal pode mascarar um problema mais grave. “A solução mais fácil é ir até a farmácia mais próxima e comprar um remédio qualquer para combater as dores. Mas, se usada de forma incorreta e abusiva, a medicação, em vez de solucionar, pode agravar a patologia e trazer sérias consequências à saúde”, aponta o médico.

Uma dica importante, para diminuir o efeito das dores, é manter o corpo em atividade, mas sem forçar demais, para não piorar o problema.  “Exercícios de baixo impacto, como caminhadas e alongamentos, ajudam a evitar o aumento das dores”, observa o especialista.

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