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quarta-feira, 24 abril, 2024

Dirceu de volta à 30ª fase Lava Jato

Em nova fase, Lava Jato volta a citar José Dirceu e investiga desvios de R$ 40 milhões. 

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (24), a 30ª fase da Operação Lava Jato. A ação ocorre nos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo para o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, nove de condução coercitiva (dois deles contra funcionários da Petrobras) e 28 de busca e apreensão. Cerca de 50 policiais e dez servidores da Receita Federal participam da ação, que ocorre um dia após o ministro do Planejamento, Romero Jucá, pedir licença do cargo depois de divulgadas gravações em que ele sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato.

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O ex­-ministro José Dirceu e o ex­-diretor da Petrobras Renato Duque, ambos já condenados pela Lava Jato. voltaram a ser citados. Na semana passada, o juiz Sergio Moro condenou Dirceu a 23 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e organização criminosa pela participação no esquema de contratos superfaturados da construtora. Já Renato Duque foi condenado em duas ações e suas penas totalizam 50 anos, 11 meses e dez dias de prisão.

A fase, segundo o MPF (Ministério Público Federal), investiga possíveis pagamentos de uma quantia superior a R$ 40 milhões em propina a partir de contratos supostamente fraudulentos da Petrobras com fornecedoras de tubos, ocorridos entre 2009 e 2013. O valor total do contrato das fornecedoras com a estatal é de R$ 5 bilhões.

A PF explicou que a nova fase da Lava Jato, “Operação Vício”, remete “à sistemática repetida e aparentemente dependente prática de corrupção por determinados funcionários da Petrobras e agentes políticos que aparentam não atuar de outra forma senão através de atos lesivos ao Estado”. Nesta etapa são investigados crimes de corrupção, de organização criminosa e da lavagem de ativos. Os presos e o material apreendido devem ser levados ainda nesta terça (24) para a PF em Curitiba

Há três grupos de empresas sendo investigados por terem utilizado operadores e contratos fictícios de prestação de serviços para repassar à Diretoria de Serviços e Engenharia e Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Também estão sob a mira das investigações pagamentos da diretoria internacional da estatal a um executivo da empresa que atuou na aquisição de navios-­sonda.

 

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