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sexta-feira, 19 abril, 2024

Brasil comemora Dia Nacional do Café nesta quarta-feira

Desde 2005, o dia 24 de maio foi incorporado ao calendário brasileiro, como o Dia Nacional do Café. A data foi escolhida por marcar o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras do país.

“Do coração, da África,
A plantação fantástica.
Girou o mundo a seduzir,
A maravilha descoberta por Kaldi

Chegou ao Brasil
Lá da Guiana Francesa
Com Francisco de Mello Palheta
Português desbravador e genial
De lá pra cá “parou no Pará”
Beleza, pureza, paixão, paladar
E hoje em cada lar desse país
um cafezinho deixa o dia mais feliz”

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Os dois primeiros versos do samba enredo da Mocidade Unidade da Glória (MUG), de 2007, são um perfeito resumo histórico de como essa maravilha chegou em solo brasileiro.

O Dia Internacional do Café é celebrado no dia 14 de abril. Mas, desde 2005, o dia 24 de maio foi incorporado ao calendário brasileiro, como o Dia Nacional do Café. Data escolhida por marcar o início da colheita em grande parte das regiões cafeeiras do país.

E não há como negar: o café não é apenas o pretinho básico preferido ao despertar, carregado daquela energia que será fundamental durante o dia. Ele faz parte do nosso estilo de vida. Muito embora haja um grupo grande que não abre mão de tomá-lo no melhor estilo roots – quente e sem açúcar -, há quem o consuma gelado e também com variadas combinações: o famoso pingado (com leite), com licor, com chocolate e com cachaça. Isso sem falar em os muitos doces possíveis. Aliás, já experimentou um brigadeiro de café? Sensacional.

Economia

Isso sem falar do enorme peso na balança comercial do país e do Espírito Santo, maior exportador mundial de conilon. Os números que envolvem o café não são nada modestos. De julho de 2015 a julho de 2016, o Brasil produziu 49 milhões de sacas. Seguido de Vietnã, com 29 milhões de sacas, e da Colômbia, com 13 milhões de sacas.

Desse total, exportamos 35 milhões de sacas do produto, para 127 países, gerando uma receita de US$ 5,3 bilhões. Os EUA lideram o ranking de países que mais importam o café brasileiro, com mais de sete milhões de sacas compradas de nossos produtores. Em seguida vem a Alemanha e depois a Itália. E o Japão, vem aumentando o consumo do nosso café: importou mais de um milhão de sacas no último ano.

A expectativa é de que no ciclo que vai de julho de 2016 a junho de 2017 o Brasil produza acima de 53 milhões de sacas.

Espírito Santo*

Os primeiros plantios em terras capixabas foram realizados na metade do século XIX, no sul do estado. Até 1962, o café arábica dominou a economia estadual ocupando mais de 500 mil hectares. Mas ao final da década de 1920, as primeiras sementes de Conilon foram plantadas em Cachoeiro de Itapemirim. E o Instituto Brasileiro do Café (IBC) financiou lavouras de café robusta, apto às regiões onde estava impedido o cultivo do arábica.

As sementes de conilon partiram de Cachoeiro rumo à Escola Agrotécnica Federal de Santa Teresa, depois para São Gabriel da Palha.

Brasil comemora Dia Nacional do Café nesta quarta-feira

Hoje somos o maior produtor e exportador mundial de Conilon, com 75% da produção nacional do Robusta, e a variação de 8,5 a 9,5 milhões de sacas por ano. Isso sem falar que temos vencido concursos internacionais de grãos especiais ao redor do mundo.

Em 0,55% do território nacional o Espírito Santo produz 25% de todo o café brasileiro. Se o Espírito Santo fosse um país, estaria em terceiro lugar no ranking dos maiores produtor mundiais e o 2º maior na produção de conilon/robusta. A cafeicultura está presente em 84.400 propriedades rurais, de quase todos os municípios do Estado, sendo 87% delas com média de 9,37ha. O café emprega mais de 350 mil pessoas.

Então… vamos tomar um cafezinho?

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