Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que o Espírito Santo perdeu 28,5 mil postos de trabalho só nos três primeiros meses da pandemia de coronavírus
Na avaliação do presidente do Corecon-ES, Celso Bissoli Sessa, o tamanho do impacto da crise nos empregos no Estado reflete diretamente a estrutura ocupacional capixaba, uma vez que mais de 70% dos empregos estão concentrados nos setores mais vulneráveis à crise (comércio e serviços). “Com a redução de horas de trabalho e salários, podemos esperar um aumento do subemprego.
Os efeitos da crise estão se sobrepondo a um cenário já marcado por elevada taxa de desemprego remanescente da crise econômica de 2015. Ou seja, entendemos que o desemprego é como estrutural e não apenas como pontual. E isso afeta especialmente a população jovem, que adia a construção de sua trajetória profissional e vê limitadas as suas possibilidades de ascensão social”, analisou o especialista.