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quinta-feira, 28 março, 2024

Cursos rápidos, resultados duradouros

Cursos rápidos, resultados duradourosDescubra como os cursos de curta duração podem ajudar a alavancar sua carreira

Vinte e sete horas de cursos e duas de treinamento foram suficientes para mudar radicalmente o desempenho profissional e as chances de crescimento de Everson Fraga das Mercês. Aos 22 anos, ele sabe exatamente aonde quer chegar e já fez seu mapeamento de carreira. Nos últimos 48 meses, Everson exerceu três funções e ganhou duas promoções dentro da empresa, por causa de sua iniciativa em buscar o aperfeiçoamento pessoal e profissional optando por cursos rápidos.

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Ele foi contratado para o setor de Telemarketing, na função de atendente de call center. Logo depois, foi promovido a assistente administrativo e, recentemente, assumiu o cargo de auxiliar de Tesouraria, mas garante que não irá parar por aí. Fraga ambiciona ser gestor ou supervisor.

Depois dos cursos de curta duração em Marketing Pessoal, Excell Avançado, Contabilidade para não Contadores e Aperfeiçoamento de Qualidade DSC, Everson iniciou um curso de Gestão Empresarial e já está de olho em outras oportunidades, como um curso de inglês que, segundo ele, não interfere na função que exerce, mas vai melhorar sua vida social e possibilitar um intercâmbio fora do Brasil.

“Conquistei a confiança dos meus chefes e quero melhorar ainda mais minha performance. Fiz os cursos por minha própria conta, e um treinamento na empresa. Tudo isso melhorou meu relacionamento com o público, aumentou meu conhecimento de palavras-chaves no mundo corporativo e me capacitou a ajudar a empresa a medir e enxergar o desempenho do quadro de funcionários”, disse.

Everson se encaixa perfeitamente no perfil de profissional sugerido pelo vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos no Espírito Santo (ABRH-ES), Ralph Chelotti. “O profissional de hoje que já tem colocação no mercado deve investir em sua carreira e buscar oportunidades para aperfeiçoar as habilidades que já possui, mas sem esquecer de ser eclético dentro do processo de formação”. A ideia é priorizar o plano de carreira e buscar outros cursos que possam agregar valor e criar uma flexibilidade de cultura. “Talvez você nunca seja um expert em informática, mas precisa se atualizar nesse campo”, disse.

Os cursos técnicos, de curta duração, que podem variar de algumas horas a semanas ou meses, oferecem resultados imediatos na vida do profissional, inclusive daqueles que ainda não possuem uma graduação, mestrado ou doutorado. Há também os que não possuem curso superior e estão crescendo graças ao investimento em seu ‘mapa’ de carreira, por meio de cursos ‘relâmpagos’.

E não são apenas os cursos técnicos que fazem a diferença. Ralph afirma que cursos comportamentais, em algumas situações, podem garantir a vaga ou uma posição melhor dentro da empresa. “Empregados que se preparam para quebrar preconceitos, administrar o tempo, relacionar-se com pessoas, controlar seu temperamento, vencer a timidez, trabalhar em equipe e viver com bom-humor são peças preciosas para empresas de qualquer ramo”, conclui.

Fábio Dias, superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-ES) – uma entidade do Sistema Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) -, afirma que inicialmente as empresas avaliam a formação acadêmica e o QI do profissional, mas esse olhar muda a partir do momento em que a pessoa é contratada, porque outras questões passam a pesar mais. Por isso, ele faz sugestões para 2012 que vão elencar profissionais empregados e desempregados. “Para os que estão empregados, a dica são os cursos de branding da imagem, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, gestão do tempo e proatividade”, aponta.

Já o profissional que está desempregado precisa definir se o que ele quer fazer é o que sabe fazer. “Ele precisa saber se o que o mercado oferece é algo a que ele se adapta bem. É preciso pensar, planejar e se atualizar. Uma secretária, por exemplo, pode buscar um curso de gestão de resultados e não ficar somente cuidando da agenda do chefe, do arquivo de documentos, mas oferecer uma assessoria ao seu superior. As empresas precisam de funcionário inovador, proativo, que dê sugestões”, reforça Fábio.

“Mostrem-se, mas não se exibam”
Segundo o superintendente do IEL, muitas organizações adotaram uma política de inovação graças aos profissionais que optaram por receber treinamentos e cursos de curta ou média duração com o objetivo de melhorar seu próprio desempenho e o da empresa. São profissionais que receberam reconhecimento das organizações onde trabalham, por investirem em sua carreira independentemente de qualquer exigência de seus chefes.

“Por isso a dica é: mostrem-se, mas não se exibam. Mostre seu lado inovador, porque o que diferencia na hora da decisão do cliente de comprar ou não a ideia, o serviço ou a mercadoria, é o atendimento que recebe de um funcionário bem articulado, que dá resposta rápida e eficaz. E e isso se adquire com treinamento”, afirma. O IEL oferece cursos variados, entre os quais Interpretação das Normas de Qualidade, Auditoria Trabalhista, Novas Regras Trabalhistas para Marcação do Ponto, Administração de Pessoal, Rotina Trabalhista e Contabilidade para Não Contadores, todos excelentes opções.

Cursos rápidos, resultados imediatos
Além de capacitar para o exercício de uma atividade, os cursos podem alavancar a trajetória de um profissional. Se esse curso estiver alinhado com o seu plano de carreira e as metas da empresa, as chances de trazer resultados positivos são enormes. O diretor da M.Murad/Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Ferreira Ferraz, afirma que existem cursos rápidos, voltados para a prática, com resultados que são imediatos.

“A intenção é fazer com que o aluno aplique os conhecimentos do curso na sua empresa já no dia seguinte”. Ele observa uma maturidade dos profissionais em relação aos assuntos empregabilidade e carreira. “As mudanças nas relações de trabalho e mercado nos mostram um encurtamento do tempo de permanência em um emprego ou projeto. Isso requer habilidades, versatilidade e domínio de competências para que o profissional se recoloque no mercado de forma mais rápida e em posições mais favoráveis”, disse.

Eduardo recomenda ao profissional que, antes de tomar qualquer decisão, faça uma reflexão considerando o seu perfil, competências, pontos fortes e fracos e aonde quer chegar. “Se for preciso, procure um especialista que possa auxiliá-lo nesse processo. Falamos muito em planejamento nas empresas, mas esquecemos de planejar as nossas vidas e carreiras. Com esse ‘mapa’, o profissional vai enxergar as oportunidades e buscar qualificação para assumir novos desafios”, conclui.

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