27.2 C
Vitória
quinta-feira, 28 março, 2024

Confiança da Construção avança a 97,5 pontos em junho 

Considerando mão de obra e matérias-primas, os custos foram citados por 50,2% das empresas como principal limitação à expansão dos negócios

O Índice de Confiança da Construção (ICST) avançou 1,2 ponto em junho, a 97,5 pontos, após registrar 96,3 pontos em maio, informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 1,5 ponto

“O primeiro semestre de 2022 chegou ao final com o aumento da confiança da construção, corroborando a percepção de que o crescimento do ano passado se estendeu, alavancado pelos investimentos do mercado imobiliário e da infraestrutura”, afirma a coordenadora de Projetos da Construção da FGV, Ana Maria Castelo, em nota.

- Continua após a publicidade -

Nas aberturas, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) avançou 1,4 ponto, para 93,9 pontos, puxado por alta de 2,1 pontos do componente de situação atual dos negócios, para 91,8 pontos. O indicador de carteira de contratos subiu 0,5 ponto, a 95,9 pontos.

O Índice de Expectativas (IE-CST) subiu 0,9 ponto, a 101,2 pontos, acima do nível neutro de 100 pontos pelo terceiro mês seguido. Entre os componentes do grupo, o índice de demanda prevista nos próximos três meses cresceu 1,0 ponto, para 103,5 pontos, e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses avançou 0,8 ponto, para 98,8 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da construção avançou 1,1 ponto porcentual em junho, para 77,1%. Nas aberturas, o NUCI de Mão de Obra cresceu 0,9 ponto porcentual, para 78,4%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos avançou 0,7 ponto porcentual, para 72,3%.

Custos

A FGV captou, em junho, um aumento da quantidade de empresas que considera os custos um limitador. Considerando mão de obra e matérias-primas, os custos foram citados por 50,2% das empresas consultadas como principal limitação à expansão dos negócios.

“Nos últimos meses, os custos voltaram a acelerar, refletindo os aumentos dos salários e de materiais como aço, cimento e derivados. O resultado é que a indicação de aumento nos preços praticados alcançou recorde da série histórica”, pontua Ana Maria Castelo.

Com informações de Agência Estado 

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA