Após os Jogos Olímpicos do Rio, a entidade foi obrigada a reduzir ainda mais os custos
Mesmo sendo a segunda entidade a receber mais recursos da Lei Agnelo/Piva, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) precisou diminuir gastos. A redução veio após os Jogos Olímpicos realizados em 2016, no Rio de Janeiro.
O gestor de alto rendimento da CBJ, Ney Wilson, disse que “houve uma redução dos recursos e o judô sofre com a mesma situação das demais confederações. Mas, dentro daquilo que a gente planejou, já prevíamos que haveria uma queda. A gente só não imaginava que a queda fosse tão grande”.
Durante o Mundial em Baku, que vai durar cerca de oito dias no Arzebaijão, a CGJ preferiu reduzir a permanência dos atletas no país.
“Levando-se em conta que um atleta precisa chegar lá um dia antes e sair um dia depois, se todos ficassem lá o tempo todo teríamos de pagar dez dias de hospedagem e alimentação. No entanto, o que estamos fazendo: o atleta termina de lutar e no dia seguinte vem embora. Só vai permanecer em Baku quem for lutar na competição por equipes.”, explicou Wilson.
Ney Wilson contou que uma das maiores dificuldades que encontram é a alta do dólar que encarece estadia, alimentação ou passagem aérea. “Mesmo a gente mantendo o orçamento, já perdemos em torno de 20% no câmbio. Mas a gente tem tomado medidas que não prejudicam em nada o ranqueamento olímpico dos judocas”, avaliou.
Apesar dos obstáculos, o gestor afirma que a equipe está bem preparada e que não estabeleceu metas de medalhas.
*Com informações do Terra