24.4 C
Vitória
sexta-feira, 29 março, 2024

Atividade física no combate ao câncer

No Dia Mundial de Combate ao Câncer é importante destacar que atividade física e o cuidado com a saúde mental são essenciais

O câncer é o tipo de doença que mais mata a população no mundo. Para o câncer de pulmão, tipo da doença mais incidente no Brasil, são cerca de 32 mil novos casos e 27 mil óbitos por ano, segundo o Ministério da Saúde.

Nesta terça-feira (04), é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer e para alertar às pessoas acerca da importância da doença, profissionais da saúde informam que a melhor solução para evitá-la é fazer exercícios físicos.

- Continua após a publicidade -

De acordo com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), não é necessário frequentar academia ou procurar um esporte de impacto ou grande esforço físico. Vinte minutos de caminhada por dia, por exemplo, é o suficiente.

A sociedade informa que 30% a 50% dos casos de câncer podem ser prevenidos a partir de mudanças no estilo de vida: além de praticar atividade física, “não fumar, preferir alimentos naturais, manter uma dieta equilibrada, se vacinar e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas.”, disse a nota publicada pela sociedade à imprensa.

O oncologista Duílio Rocha Filho, ligado à SBOC, pontua que a prática de atividade física melhora a imunidade do corpo. “Além disso, reduz a produção de mediadores inflamatórios, fenômenos que minimizam as mudanças celulares e, consequentemente, os riscos de desenvolvimento da doença. Estudos mostram que a atividade física regular reduz de fato o risco de desenvolvimento de câncer de mama, cólon e endométrio”, destacou.

Saúde mental

Ter força mental para enfrentar um diagnóstico de câncer não é tarefa fácil para muitas pessoas, sobretudo quando precisam se submeter a tratamentos que incluem cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Sentimentos como angústia, ansiedade e medo são comuns nos consultórios médicos. Por isso, cuidar da mente é tão importante quanto tratar o resto do corpo.

A radio-oncologista do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), Anne Karine Kiister Leon, afirma que vários fatores podem ajudar no gerenciamento dessas emoções, principalmente contar com a família. “O apoio da família é imprescindível porque dá força para o paciente vir fazer o tratamento”, afirma.

E a médica reforça que atividades manuais são práticas que estimulam o cérebro e liberam hormônios da felicidade. “Ter pensamento positivo, fazer alguma coisa que goste, como artesanato, leitura, trabalho voluntário. O importante é que o paciente encontre algo que lhe traga prazer para não se entregar à doença. Fazer uma atividade física também é bom, mas é preciso ter cuidado, porque dependendo do local de tratamento, é necessário saber do médico que o acompanha se pode ou não fazer determinado exercício”, afirma a radio-oncologista.

Leia Também:

Entre para nosso grupo do WhatsApp

Receba nossas últimas notícias em primeira mão.

Matérias relacionadas

Continua após a publicidade

EDIÇÃO DIGITAL

Edição 220

RÁDIO ES BRASIL

Continua após publicidade

Vida Capixaba

- Continua após a publicidade -

Política e ECONOMIA