Eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti ainda é a melhor forma de prevenção contra a Chikungunya, segundo especialistas
Por Wesley Ribeiro
Dor crônica, lesão no nervo responsável pela semicontração , deformação nas articulações, danos no cérebro que dificultam a coordenação motora e prejudicam as atividades cotidianas são problemas comuns provocados pelo vírus da chikungunya.
A doença, transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti, segundo especialistas, pode causar algumas sequelas nas articulações, capazes de durar por mais de um ano.
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A enfermeira e referência técnica da Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, da Secretaria da Saúde (Sesa), Adriana Endlich da Silva, explica que, em comparação aos outros arbovírus, a doença tem algumas características próprias.
“A chikungunya provoca fadiga e dores nas articulações muito intensas. Pode evoluir nas fases de ‘febril’ ou ‘aguda’, que tem duração de cinco a 14 dias; ‘pós-aguda’, que tem um curso de até três meses, e a ‘crônica’, cujos sintomas persistem por mais de três meses, após o início da doença. Eliminar os criadouros do mosquito e impedir a proliferação se faz essencial”, ressalta Adriana.
No vídeo abaixo, o médico Drauzio Varella fala detalhadamente sobre chikungunya.
Casos no estado
Deste o início de 2022, o Espírito Santo já registrou 323 casos de chikungunya. Os dados podem ser conferidos no divulga 10° boletim de dengue, zika e chikungunya, divulgado pela equipe do Núcleo Especial de Vigilância Ambiental, da Secretaria da Saúde, na sexta-feira, 18 de março.
O boletim informa ainda que foram confirmados 1.788 e 115 casos de dengue e zika, respectivamente, no mesmo período.