O imóvel, que fica no município da Serra, recebeu selo de eficiência energética do Procel, o mesmo utilizado em eletrodomésticos.
O desenvolvimento do mercado imobiliário no município da Serra tem atraído para o município, além de condomínios populares, empreendimentos de alto padrão, voltados para um público que quer luxo, mas também se preocupa em adotar soluções que não prejudiquem a natureza e ainda tragam vantagens econômicas.
Uma dessas obras é o projeto da casa ecológica, que está sendo construída em um condomínio fechado no bairro Feu Rosa, na Serra, e tem conclusão de obras prevista para o final deste ano. O imóvel recebeu o selo de eficiência energética do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o mesmo emitido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) para eletrodomésticos, como geladeiras e micro-ondas.
Aparelho de ar-condicionado que desliga automaticamente quando não há ninguém no ambiente, chuveiros que reduzem o volume de água sem tirar a sensação de prazer no banho, plantas que se alimentam de água suja e vidros que ficam limpos sozinhos e ainda deixam a casa mais fresca são algumas das soluções que vêm sendo adotadas em projetos residenciais. Mais do que contribuir com o meio ambiente, essas alternativas podem reduzir em quase 50% os gastos de uma residência com água e energia, aponta a arquiteta e mestre em Engenharia Civil, Liliam Araujo, responsável pelo projeto pioneiro na Serrra.
“O proprietário optou por uma residência que tivesse o máximo de reaproveitamento dos recursos naturais e, como consequência, terá uma economia de água e energia de cerca de 45%”, explica Liliam.
Um dos trunfos do projeto é o ar-condicionado com sistema de VRF, que calcula a quantidade de pessoas no ambiente para funcionar na potência necessária e desliga sozinho quando não tem ninguém em casa, poupando energia. “Com a economia proporcionada pelo sistema de ar condicionado, o valor investido para deixar a casa eficiente energeticamente volta para o consumidor em dois anos e meio”, observa Liliam.