O clube enfrenta o Goiás, em Goiânia, na próxima segunda-feira, em raro tempo para o técnico buscar alternativas que convençam a torcida e afaste o clima de cobranças que o fizeram optar por “lei do silêncio” e evitar as coletivas
Não faz muito tempo, Fábio Carille cobrou reforços no Santos. Ganhou peças na janela de transferências, mas apenas Wendel Silva virou titular. Do mais, apostou nos jogadores que já vinham atuando na Série B. Vaiado ao fim dos jogos pelo futebol carente, o treinador terá a semana livre para preparar e melhorar o rendimento da equipe antes da próxima rodada.
O Santos encara o Goiás somente daqui uma semana, em Goiânia, na segunda-feira, em raro tempo para o técnico buscar alternativas que convençam a torcida e afaste o clima de cobranças que o fizeram optar por “lei do silêncio” e evitar as coletivas.
Leandro da Silva, conhecido como Cuquinha, foi quem falou após o 1 a 0 sobre o Operário, sábado, na Vila Belmiro, jogo no qual Carille mais uma fez foi bastante vaiado e até xingado por causa do futebol ruim apresentado pelo time. O auxiliar tentou convencer que a Série B “não permite jogo bonito.” A torcida, porém, quer triunfo e brilho para evitar problemas na reta final
Carille já teve tempo parecido para treinos na Série B em duas oportunidades. Na primeira, não conseguiu fazer o time jogar e o resultado foi derrota por 1 a 0 para o Avaí na Vila Belmiro. O outro, diante do Brusque, que também terminou com o mesmo placar, mas para o Santos e o mesmo futebol burocrático que faz a torcida pedir a cabeça do comandante.
Cuquinha disse que o Santos irá para Goiânia forte na busca dos três pontos. Carille não terá desfalques, já que os oito pendurados – Gil, Escobar,João Schmidt, Diego Pituca, Rodrigo Ferreira, Giuliano, Tomás Rincón e Sandry – passaram ilesos. Sabe, contudo, que precisa fazer a equipe jogar bola se quiser permanecer para 2025. O presidente Marcelo Teixeira já o bancou até o fim da Série B. A pressão das arquibancadas, entretanto, pode finalizar a parceria precocemente.
A irritação do santista vem pelo fato de a equipe vir passando sufoco nas partidas e por produzir pouco na frente. Carille já trocou laterais, deixou Otero no banco, “desistiu” de Furch e Bigode na frente e mesmo assim a equipe não anda. Laquintana e Serginho são requisitados por mais tempo em campo, enquanto Luan Peres aguarda uma oportunidade por mais experiência na defesa. (Agência Estado)