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quinta-feira, 18 abril, 2024

C3 sedã pode vir ao país

Trata-se do 1.2 de três cilindros turbo a gasolina, que rende 115 cavalos de potência e 19,4 mkgf de torque

Por Emily Nery, Vagner Aquino (AE0

A Citroën registrou a patente de um novo sedã no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) Trata-se de uma versão de três volumes do C3, vendida na China com o nome de C3L. Ele foi desenvolvido a partir do crossover C3-XR, outro modelo que também já foi registrado no Brasil. Ambos utilizam a plataforma PF1/BVH1, a mesma de C3, Aircross e Cactus feitos no Brasil. Na China, o C3L é produzido pela joint venture formada pela local Dongfeng e a PSA.

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O C3L é um modelo compacto que pode vir para brigar com sedãs da categoria de Chevrolet Onix Plus, Volkswagen Virtus, Hyundai HB20S, Fiat Cronos, Toyota Yaris e Honda City, além do novato Nissan Versa. Ele tem 4,49 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,51 m de altura e 2,65 m de distância entre eixos.

Seu maior trunfo está no tamanho do porta-malas: de acordo com a montadora, a capacidade do bagageiro é de 627 litros. Como comparação, o Virtus tem 521 litros, o HB20S acomoda 475 l, e o Onix Plus, 469 l.

Em termos visuais, do crossover C3-XR o sedã chinês herda elementos como as molduras laterais e a distância livre do solo, como pode ser vista na foto.

Na China, o sedã utiliza um motor que poderia ser um trunfo no Brasil. Trata-se do 1.2 de três cilindros turbo a gasolina, que rende 115 cavalos de potência e 19,4 mkgf de torque. Esse motor era esperado no novo 208, mas o hatch acabou chegando ao Brasil com o antigo 1.6 flexível do modelo anterior. Porém, como o Citroën C3L é um automóvel que teoricamente destina-se à famílias (e que portanto anda mais carregado e pesado), a esperança renasceu. O câmbio automático tem seis marchas.

Oficialmente, a Citroën não confirma a chegada do sedã. Mas a empresa precisa de um modelo que eleve seu volume de vendas. Em outubro, foram emplacadas somente 75 unidades do C3, o que aumentou os rumores de que o modelo pode estar saindo de produção. A marca nega. Além disso, com o fim de importação do C4 Lounge, que vinha da Argentina, a empresa atualmente não dispõe de nenhum sedã.

Um impasse para a chegada do novato e de um possível novo crossover, menor que o C4 Cactus, é a plataforma antiga. A PF1, utilizada no C3 e Aircross produzidos em Porto Real (RJ), será substituída pela CMP, a mesma que já é empregada no novo 208. Em julho, a PSA anunciou investimento de R$ 220 milhões para introduzir a nova plataforma na fábrica.

PEUGEOT 208

Depois de estrear no Brasil, há dois meses, nas versões mais equipadas e, portanto, mais caras, agora o Peugeot 208 ganha duas opções mais acessíveis. As novas versões de entrada, Like e Like Pack, perderam vários equipamentos, mas o hatch está R$ 12 mil mais barato.

A maior diferença é que, após chegar às lojas apenas com câmbio automático de seis marchas, agora o modelo produzido na Argentina passa a oferecer caixa manual de cinco marchas. O motor é o mesmo: 1.6 16V flexível de até 118 cv.

Na versão Like o hatch custa R$ 65.990. O modelo, porém, atende prioritariamente a empresas e frotistas, e a lista de equipamentos é enxuta. Saem de cena, por exemplo, a central multimídia e o teto solar panorâmico. O ar-condicionado digital foi mantido, mas os vidros têm acionamento elétrico apenas na dianteira. Além disso, as rodas de 15 polegadas são de ferro (com calotas).

Já a configuração Like Pack, que tem um preço sugerido de R$ 69 990, tem air bags laterais (além dos frontais, obrigatórios), controle de estabilidade e tração, comando elétrico também para os vidros traseiros, travas e retrovisores, central multimídia com espelhamento Apple CarPlay e Android Auto e volante com ajuste de altura e profundidade. A direção tem assistência elétrica.

As demais quatro versões automáticas continuam no portfólio. Os preços vão de R$ 77.990 (Active) a R$ 95.990, na topo de linha Griffe.

Com as novas opções, as vendas do 208 devem ganhar impulso. Em outubro, a Peugeot emplacou apenas 494 unidades do hatch. No ano que vem a empresa pretende trazer a versão elétrica.

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