No rankig de países que combatem a corrupção, o Brasil aparece na 6ª posição. A pesquisa anterior era o 4º
Por Josué de Oliveira
Recentemente, as entidades Americas Society/Council of the Americas e Control Risks divulgaram um ranking que mede a capacidade dos países latino-americanos de detectar, punir e prevenir a corrupção.
O levantamento mostrou que o Brasil caiu da 4ª para a 6ª posição entre os 15 países analisados.
Para o advogado eleitoral Flávio Fabiano, essa queda significa que os órgãos e instrumentos de fiscalização não estão funcionando como deveriam.
Além disso, estão sendo utilizados para outros fins, que não o interesse público, ou ainda sendo impedidos de executar suas funções.
“Em suma, o país “tirou o pé” do combate a corrupção. Por outro lado, quando o combate a corrupção é reduzido, freado ou impedido, os ilícitos crescem proporcionalmente, e, efetivamente, só serão combatidos com veemência quando houver troca das chefias dos órgãos de fiscalização e combate a corrupção”, explicou.
Segundo o advogado, essa mudança no ranking mostra também que políticos e grandes empresários que foram investigados, processados, condenados e presos, voltam forte ao Poder Público, porém sem os riscos de sofrerem as consequências criminais, como antes.
“O governo atual teve como uma das bandeiras, o combate à corrupção ou a continuidade deste enfrentamento. Porém, não foi e não é o que tem acontecido, pois as operações realizadas pela PF reduziram drasticamente”.