Os mosquitos borrachudos têm causado um grande problema na região serrana, principalmente para o agroturismo, pois os turistas ficam insatisfeitos e não voltam ao local
Por Samantha Dias
Além do grande incômodo que os mosquitos trazem aos humanos, podem provocar prejuízos no rebanho, como a diminuição do peso e da lactação.
Para combater os mosquitos e minimizar os transtornos, o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) está difundindo métodos de combate ao borrachudo para produtores rurais e donos de pousada em Marechal Floriano.
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O extensionista Ubaldino Saraiva, coordenador do Centro Regional de Desenvolvimento Rural (CRDR) Sudoeste Serrano do Incaper, explicou que o borrachudo se prolifera na água. O combate é feito com o uso de um produto biológico, composto pela bactéria Bacillus Thuringiensis, que mata a larva do mosquito. O produto deve ser depositado no curso d’água de córregos e outras fontes de água próximas às propriedades familiares e pousadas.
“Nós orientamos a aplicação do produto para se obter uma boa eficácia. Falamos também sobre o ciclo biológico do borrachudo e da importância de saber essas informações para ter um bom controle do mosquito. Nós temos o objetivo de expandir esse projeto de combate ao borrachudo para outros 60 municípios do Estado, que também sofrem com os impactos do mosquito, inclusive com o maruim”, disse Ubaldino Saraiva.
A Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) também busca formas de apoio e incentivo para solucionar o problema com o mosquito em áreas agrícolas do Estado e está analisando os caminhos para melhor contribuir com o controle biológico do borrachudo nas lavouras.
*Com informações do Incaper e Seag