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sábado, 20 abril, 2024

Banco Central anuncia que não fará corte de juros

O BC afirmou que irá adotar as medidas necessárias para colocar a inflação na meta de 4,5% em 2017 e que não trabalha com a hipótese de corte de juros neste momento.

No primeiro Relatório Trimestral de Inflação elaborado sob o comando do novo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, e divulgado nesta terça-feira (28), a instituição anunciou que buscará deixar a inflação dentro do limite de 6,5% neste ano, mas avalia que há 70% de chances de estouro da meta em 2016. Segundo o documento, todas as medidas necessárias para colocar a inflação na meta de 4,5% em 2017 serão adotadas e a instituição não trabalha com a hipótese de corte de juros neste momento.

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O relatório aponta ainda crescimento do crédito de 1% em 2016 e uma menor projeção para a queda do PIB (Produto Interno Bruto) em 2016, qu passou de  3,5% para 3,3%. A instituição também alterou as estimativas de inflação para este ano e para o próximo. Mantidas a taxa de juros nos atuais em 14,25% ao ano e o dólar a R$ 3,45, a inflação fica em 6,9% neste ano e em 4,7% no final do próximo. A previsão anterior, com um dólar a R$ 3,70 era de um IPCA de 6,6% e 4,9%, respectivamente.

O BC estima ainda que, se não cortar os juros, a inflação ficará abaixo da meta de 4,5% a partir no primeiro semestre de 2018. Se a instituição, por outro lado, optar por cortar os juros neste ano, como espera parte do mercado financeiro, a inflação ficaria em 7% em 2016 e 5,5% no final de 2017. O mesmo percentual seria mantido no primeiro semestre de
2018, segundo as projeções do BC. “Dessa forma, o cenário central não permite trabalhar com a hipótese de flexibilização das condições monetárias”, aponta o relatório, numa indicação que não trabalha hoje com a hipótese de corte de juros.

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