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quarta-feira, 24 abril, 2024

Aumentou o número de empresas que entraram em atividade a partir de 2009 no Espírito Santo, com relação a 2008 e 2007

Aumentou o número de empresas que entraram em atividade a partir de 2009 no Espírito Santo, com relação a 2008 e 2007Das 88.124 unidades locais no Espírito Santo em 2009, 68.759 eram empresas sobreviventes (empresas ativas existentes em 2008 e que permaneceram ativas em 2009, independente do ano de fundação e/ou entrada em atividade), ou seja, 78,0% delas. Em 2008 eram 66.602 empresas sobreviventes (78,1% das unidades locais) e em 2007 eram 64.329 (totalizando 79,2% das unidades locais).

Em 2009, 19.365 unidades locais entraram em atividades no Espírito Santo (22,0% das unidades locais em atividade), enquanto que em 2008 foram 18.644 unidades locais (21,9%) e em 2007 foram 16.881 (20,8%). Isso significa que, em 2009, de cada cinco empresas ativas no estado, uma era nova.

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Em 2009, 16.504 unidades locais deixaram as atividades (ou seja, elas eram ativas no ano anterior, mas cessaram as atividades no ano de referência), representando 18,7% das unidades locais ativas no Espírito Santo. Em 2008 foram 14.621 unidades locais (representando uma taxa de saída de atividade de 17,25%), enquanto que em 2007 foram 13.943 empresas (taxa de saída de 17,17%). Embora a taxa e o número de saídas tenham aumentado de 2007 para 2009, houve um número maior de entradas em relação ao de saídas de empresas no mercado nesse período de tempo, ou seja, o saldo final é positivo.

Empresas de alto crescimento são aquelas cujo aumento médio do pessoal ocupado assalariado é igual ou maior que 20% ao ano, por um período de 3 anos, e que tenham pelo menos 10 pessoas assalariadas no ano inicial de observação. No Espírito Santo, havia 1.289 destas empresas em 2009 (1,5% das unidades locais ativas), empregando 77.507 pessoas assalariadas (13,7% do pessoal ocupado assalariado).

Taxa de entrada de empresas em 2009 foi superior a de 2008
Em 2009, as 88.124 empresas ativas no Espírito Santo ocupavam 564.360 pessoas. Na comparação com o ano anterior, o número de empresas cresceu 3,4% (eram 85.246 unidades locais ativas em 2008 e 81.210 unidades locais em 2007) e o número de pessoas ocupadas aumentou de 4,8% (eram 538.485 pessoas assalariadas em 2008 e 506.868 assalariados em 2007.

Na comparação com o biênio anterior (2007-2008), tanto o crescimento do número de empresas (3,4% em 2009 contra 5,0% em 2008) quanto o crescimento no pessoal assalariado (4,8% em 2009 contra 6,3% em 2008) foi menor. Em relação ao pessoal assalariado, em 2009, as empresas sobreviventes ocupavam 540.538
pessoas no Espírito Santo, o que representa 95,8% do pessoal ocupado, a segunda maior taxa de ocupação em empresas sobreviventes, menor apenas que a do Piauí (com 96,2% do pessoal ocupado assalariado em empresas sobreviventes). As empresas entrantes empregaram 23.822 pessoas (4,2%). Já as organizações que saíram do mercado foram responsáveis pela redução de 11.614 postos de trabalho assalariados (2,1%).

Comércio registra maiores movimentos de entrada e de saída de empresas

No Espírito Santo, as atividades econômicas que registraram maior número de entradas e saídas de empresas do mercado foram Comércio, com 9.240 entradas (47,7%) e 8.272 saídas (50,1%); Indústrias de transformação, com 1.675 e 1.495 (8,7% e 9,1%); e Alojamento e alimentação, com 1.501 e 1.144 (7,8% e 6,9%).

tabela_1

As maiores taxas de entrada foram em administração pública, defesa e seguridade social (44,4%); Outras atividades de serviços (31,0%); e Artes, cultura, esporte e recreação (29,6%); e as menores, em Eletricidade e gás (4,4%); Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (17,7%); Indústrias de transformação (18,7%); e saúde humana e serviços sociais (19,2%).

Em 2009, dos 23.822 empregos gerados por novas empresas, 8.958 (37,6%) estavam no Comércio; 3.057 (12,8%), na Construção; e 2.529 (10,6%), nas Indústrias de transformação.

No ano anterior, o Comércio também havia liderado na geração de emprego nas novas empresas, 8.949 pessoas (30,3%). As Indústrias de transformação, por sua vez, estavam na segunda colocação, 8.309 pessoas (28,2%), enquanto Construção aparecia na terceira, com 3.151 pessoas (10,7%).

Das 11.614 pessoas assalariadas nas empresas que saíram do mercado, 4.281 pessoas (36,9%) estavam no Comércio; 1.513 pessoas (13,0%), nas Indústrias de transformação; e 1.504 pessoas (12,9%), em Transporte, armazenagem e correio.

tabela_2

A tabela acima nos mostra as entradas e saídas das unidades locais e do pessoal ocupado assalariado das empresas para o município de Vitória por seção da CNAE. Ela se assemelha àquela para o Espírito Santo, com destaques para Atividades profissionais, científicas e técnicas, que possui a segunda maior quantidade de unidades locais (1.642 empresas, ou 10,9% das empresas de Vitória) e o segundo maior número de empresas de entrada (358 empresas, ou 11,9% delas): as unidades locais instaladas em Vitória correspondem a 39,9% das empresas deste setor no Espírito Santo.

Um fato curioso é que em Vitória encontram-se 43,4% das unidades locais do setor de Atividades imobiliárias (268 empresas) do Espírito Santo, ou seja, quase que metade das empresas do setor estão na capital do estado.

Empresas de alto crescimento correspondem a 1,5% das unidades locais ativas e empregam 13,7% do pessoal ocupado assalariado

tabela_3

A tabela acima nos mostra o número de unidades locais e o pessoal ocupado assalariado para as empresas de alto crescimento (empresa com crescimento médio de pessoal ocupado assalariado igual ou maior que 20% ao ano, por um período de três anos; foram consideradas somente as empresas com 10 ou mais pessoas assalariadas no ano inicial de observação) e empresas gazelas (uma empresa de alto crescimento com até cinco anos de idade no ano inicial de observação e, portanto, até oito anos no ano de referência).

Comércio é a principal atividade entre as empresas de alto crescimento
Em 2009, no Espírito Santo o setor de comércio apresentou as maiores participações tanto em número de empresas de alto crescimento (427 empresas, ou 32,9%) quanto em número de empresas gazelas (123 empresas, ou 29,4%), seguido das indústrias de transformação, com 180 empresas (13,9%) e 75 empresas gazelas (17,9%), respectivamente. Apesar do setor de comércio liderar em número de empresas, as maiores participações no pessoal ocupado assalariado nas empresas de alto crescimento foram observadas nas indústrias de
transformação (21.044 pessoas, ou 27,2%), seguida de construção (com 126 empresas e 13.561 pessoas ocupadas, ou 17,5%) e finalmente pelo comércio (com 11.214 pessoas ocupadas, ou 14,5%): juntos, estes três setores absorveram 59,2% do pessoal assalariado em empresas de alto crescimento.

Nas gazelas, as maiores participações no pessoal assalariado foram em atividades administrativas e serviços complementares (5.011 pessoas, ou 23,6%), indústrias de transformação (4.623 pessoas, ou 21,8%) e comércio (3.814 pessoas, ou 18,0%), que responderam juntas por 63,4% do pessoal assalariado em empresas gazelas. Sua participação em número de empresas foi mais elevada em comércio (123 empresas, ou 29,4%), seguida de indústrias de transformação (75 empresas, ou 17,9%) e de construção (43 empresas, ou 10,3%).

Em 2008, as Indústrias de transformação lideravam em pessoal ocupado em empresas de alto crescimento (20.445 pessoas, ou 23,3%) e em pessoal ocupado em empresas gazelas (4874 pessoas, ou 26,8%); e o comércio dominava o número de empresas de alto crescimento (531 empresas, ou 37,2% delas) e o número de empresas gazelas (149 empresas, ou 34,1% das empresas gazelas).

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