Entre o primeiro trimestre de 2020 e o primeiro trimestre deste ano houve aumento de 71,6% no número de desligamentos por morte entre os empregados celetistas
por Samantha Dias
De acordo com boletim divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese), o número de desligamentos por morte no Brasil em todas as atividades passou de 13,2 mil para 22,6 mil. O levantamento considera esse cenário como resultado do provável impacto da COVID-19.
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Médicos e enfermeiros foram os mais afetados. Entre os médicos, os desligamentos por morte triplicaram, e entre os enfermeiros, duplicaram.
Na educação, o crescimento verificado foi de 106,7% e em transporte, armazenagem e correio, de 95,2%. Outro ponto que também chama atenção foi o crescimento de perdas de profissionais da comunicação e informação (124,2%).
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O Espírito Santo não está entre os dez estados que mais registraram aumento nos casos de desligamento por morte entre os trabalhadores celetistas. Os primeiros da lista são os estados do Amazonas (+437,7%), Roraima (+177,8%), Rondônia (+168,6%), Acre (+109,5%) e Paraná (+100,4%).