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sexta-feira, 19 abril, 2024

Volta às aulas da Uerj não está confirmada

A volta às aulas  não está confirmada devido a falta de recursos. Professores e pesquisadores estão com os salários atrasados e a crise afetou até o restaurante universitário.

O início do ano letivo de 2017 na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), que estava previsto para agosto, ainda não está confirmado.

O motivo é a falta de recursos para pagamento de professores, funcionários, bolsistas e até o restaurante universitário, segundo admitiu o reitor da instituição, Ruy Garcia Marques.

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De acordo com a Agência Brasil, a instituição terminou o segundo semestre letivo de 2016 somente neste mês de julho, devido à greve e às dificuldades financeiras.

Neste ano, a universidade retomou as atividades apenas no dia 10 de abril, devido a um esforço conjunto da Reitoria, servidores técnico-administrativos, professores e alunos.

INÍCIO DE SEMESTRE

Segundo o reitor da Uerj está previsto para o primeiro semestre letivo de 2017 ser iniciado em agosto, mas só se a regularização dos salários acontecer na próxima semana.

“Estamos com três meses de salários atrasados, com bolsas de alunos e professores atrasadas e atraso no décimo terceiro de 2016. Já vínhamos dizendo que, se não acontecer alguma coisa, relativa a uma tentativa de regularização dos salários nessas próximas semanas, acredito que não teremos condição de iniciar”.

O reitor disse ainda que estudantes, docentes e técnicos administrativos não têm mais recursos sequer para locomoção e alimentação”.

A crise que afeta a Uerj deverá começar a ser resolvida a partir de setembro, quando o governo do Rio vai regularizar as pendências financeiras com o funcionalismo, com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal do governo federal.

GRAVIDADE

O presidente da Abruem, Aldo Nelson Bona, reitor da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (Unicentro), disse que a crise da Uerj é a mais grave das instituições públicas de ensino superior do país, mas que todo o sistema está sofrendo com falta de verbas.

Para ele, uma das soluções é aumentar as parcerias com as empresas, a fim de diminuir a dependência do setor público.

“A crise pela qual passa a Uerj não é exclusividade. É uma crise pela qual passam as universidades estaduais e municipais e também as instituições federais. Afeta o sistema de educação superior e de ciência e tecnologia do país. Mas é muito mais aguda na Uerj”.

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