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sexta-feira, 29 março, 2024

Ato público será realizado na Ufes nesta quarta (02)

O ato público, que terá a duração de 48 horas, prevê rodas de conversa e sarau da resistência

Um ato público está previsto para acontecer na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) nesta quarta (02) e quinta-feira (03), a partir das 15 horas, em frente ao Teatro Universitário. A manifestação será em protesto contra os “ataques” ao ensino público federal, desde a posse do presidente da República Jair Bolsonaro.

O “Ato Público em Defesa da Educação e da Soberania Nacional”, que tem na programação rodas de conversas, panfletagens e o Sarau da Resistência está sendo organizado por professores, alunos e técnicos.

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O evento foi anunciado por representantes da organização do evento horas após o Ministério da Educação (MEC) anunciar o desbloqueio de verbas para as universidades federais, que devem ser utilizadas para cobrir despesas de custeio, como gastos com água, energia elétrica, aquisição de materiais de consumo e outras prestações de serviço.

Por meio de nota, a Ufes informou que administração central do campus respeita o direito de manifestação dos servidores técnicos e docentes.

Liberação

Na segunda-feira (30), o governo federal, por meio do MEC, anunciou o desbloqueio de 30% da verba para as instituições federais. Desta forma, a Ufes receberá R$ 13 milhões, o que corresponde a 15% da verba total que foi bloqueada anteriormente. Ao todo foram contingenciados R$ 33 milhões.

De acordo com a instituição, parte da verba será destinada às despesas de manutenção. Alguns setores tiveram as verbas reduzidas, como serviços de limpeza e vigilância. Também foi implantado um sistema de energia própria para evitar gastos com energia.

Segundo a Ufes, o déficit no orçamento atingiu R$ 18 milhões. E o valor recebido anteriormente foi destinado apenas para o pagamento de água, luz e contratos de serviços terceirizados.

Manifestações

Este é mais um ato a favor da liberação de verba para as universidades de ensino federal do Brasil, o que tem inviabilizado o funcionamento básico das universidades e institutos federais, incluindo a extinção de bolsas de iniciação científica para alunos da graduação.  Em maio deste ano,  foram realizadas três passeatas nas ruas de Vitória. No dia 13 de agosto, os estudantes voltaram a protestar.

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