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terça-feira, 23 abril, 2024

Atlas da Mata Atlântica mostra cobertura florestal sendo recuperada

A publicação foi lançada nesta quarta-feira (25) e mostra também os municípios com os melhores e piores resultados na recuperação da vegetação

Os resultados da evolução da cobertura florestal mostram que a Mata Atlântica está sendo recuperada. São 27.179 hectares de crescimento de 2007 a 2015, o que corresponde a mais de 0,6% do território. O cenário em evolução nos mostra a tendência de crescimento da cobertura florestal.

No Estado, são 285.568 hectares em estágio inicial de regeneração natural. E a notícia boa é que parte significativa dessa recuperação está se dando em áreas de preservação permanente ou reserva legal.

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Os dados foram apontados no Atlas da Mata Atlântica do Espírito Santo, lançado nesta quarta-feira (25), no Palácio Anchieta, em Vitória. A publicação mostra com precisão tudo que ocupa o espaço geográfico do Estado, seja atividade antrópica ou cobertura natural.

Atualmente, Marechal Floriano é o município com maior percentual do seu território com cobertura florestal, com 45,49%. Porém, Linhares é o município com maior extensão territorial, em termos absolutos. São 73.915,92 hectares, que representam 21,16% do espaço linharense. Marataízes é o que possui menor percentual e menor cobertura florestal em termos absolutos com 50,51 hectares, correspondendo a 0,39% do seu território.

E com relação ao crescimento da cobertura florestal, Serra apresentou maior crescimento. O município saiu de 11,6% para 15,1% do território – ou seja de 6.365,53 hectares em 2008 para 8.247,3 hectares em 2012 e 2013. Já Rio Novo do Sul foi o que apresentou maior redução de crescimento da cobertura florestal, saindo de 15% do seu território para 14% e que em termos absolutos caiu de 3.060,99 hectares para 2.868,24 hectares.

Atlas da Mata Atlântica

A publicação reúne dados oficiais da cobertura vegetal nativa e uso da terra de todo o Estado. O Atlas da Mata Atlântica do Espírito Santo estabelece com precisão a ocupação do espaço geográfico capixaba. São 25 classes de usos do solo mapeadas em dois períodos: 2007 a 2008 e 2012 a 2015. A elaboração do Atlas foi coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), com apoio do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

 

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