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terça-feira, 22 DE abril DE 2025

Atlas da Mata Atlântica mostra cobertura florestal sendo recuperada

A publicação foi lançada nesta quarta-feira (25) e mostra também os municípios com os melhores e piores resultados na recuperação da vegetação

Os resultados da evolução da cobertura florestal mostram que a Mata Atlântica está sendo recuperada. São 27.179 hectares de crescimento de 2007 a 2015, o que corresponde a mais de 0,6% do território. O cenário em evolução nos mostra a tendência de crescimento da cobertura florestal.

No Estado, são 285.568 hectares em estágio inicial de regeneração natural. E a notícia boa é que parte significativa dessa recuperação está se dando em áreas de preservação permanente ou reserva legal.

Os dados foram apontados no Atlas da Mata Atlântica do Espírito Santo, lançado nesta quarta-feira (25), no Palácio Anchieta, em Vitória. A publicação mostra com precisão tudo que ocupa o espaço geográfico do Estado, seja atividade antrópica ou cobertura natural.

Atualmente, Marechal Floriano é o município com maior percentual do seu território com cobertura florestal, com 45,49%. Porém, Linhares é o município com maior extensão territorial, em termos absolutos. São 73.915,92 hectares, que representam 21,16% do espaço linharense. Marataízes é o que possui menor percentual e menor cobertura florestal em termos absolutos com 50,51 hectares, correspondendo a 0,39% do seu território.

E com relação ao crescimento da cobertura florestal, Serra apresentou maior crescimento. O município saiu de 11,6% para 15,1% do território – ou seja de 6.365,53 hectares em 2008 para 8.247,3 hectares em 2012 e 2013. Já Rio Novo do Sul foi o que apresentou maior redução de crescimento da cobertura florestal, saindo de 15% do seu território para 14% e que em termos absolutos caiu de 3.060,99 hectares para 2.868,24 hectares.

Atlas da Mata Atlântica

A publicação reúne dados oficiais da cobertura vegetal nativa e uso da terra de todo o Estado. O Atlas da Mata Atlântica do Espírito Santo estabelece com precisão a ocupação do espaço geográfico capixaba. São 25 classes de usos do solo mapeadas em dois períodos: 2007 a 2008 e 2012 a 2015. A elaboração do Atlas foi coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), com apoio do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN).

 

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