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sexta-feira, 17 DE janeiro DE 2025

Após renúncia de PM, Le Pen diz que Macron não precisa renunciar

Oposição ao governo, o partido de Le Pen encabeçou movimento que acabou resultando na renúncia do premiê Michel Barnier

A líder do partido francês Reagrupamento Nacional (RN), Marine Le Pen, disse que não há razão para que o presidente da França, Emmanuel Macron, renuncie ao cargo, após as turbulências políticas que derrubaram o governo do primeiro-ministro, Michel Barnier. Em entrevista à Bloomberg TV nesta quinta-feira, 5, Le Pen também defendeu que há possibilidade de aprovar um novo orçamento para 2025 ainda nas próximas semanas.

Oposição ao governo, o partido de Le Pen pressionou o governo francês nas últimas semanas para realizar alterações no orçamento, sob ameaça de derrubar Barnier. No caso do presidente, contudo, a líder do Reagrupamento Nacional alega que a renúncia deve ocorrer apenas em casos mais extremos e que este não é um momento. “Quando surge uma crise política ou institucional, não pode haver outra solução que não a renúncia do Presidente da República”, disse.

Le Pen defendeu que é possível aprovar um novo orçamento para 2025 em “apenas algumas semanas”, desde que o novo primeiro-ministro trabalhe junto com o parlamento e “respeite os limites”. A líder da extrema-direita voltou a criticar a proposta de Barnier, afirmando que reduzir o déficit orçamentário para 3% do PIB até 2029 não é “credível” e que uma “trajetória razoável” é necessária, com base na correção de contas estaduais e municipais, geração de riquezas e poupanças. “Queremos absorver a dívida, mas de modo inteligente, sem nos privar da chance de reindustrialização e de ajudar empresas”, acrescentou.

A data limite para aprovar uma lei orçamentária na França ainda neste ano é em 21 de dezembro, mas analistas alertam que as discussões podem se estender até o próximo ano, tornando mais provável uma rolagem do orçamento de 2024, o que poderia ter impactos sobre a economia francesa. Com informações de Agência Estado

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