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sexta-feira, 19 abril, 2024

Antecessor de Paulo Roberto Costa é alvo de inquérito da PF

A força-tarefa da Lava Jato apura o envolvimento de Rogério Manso em pagamento de propina em trading de combustíveis e derivados de petróleo da Petrobras.

Em nova frente de investigação, a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba apura o envolvimento de Rogério Manso em um esquema de pagamento de propina na área de compra e venda (trading) de combustíveis e derivados de petróleo da Petrobras. Manso antecedeu Paulo Roberto Costa, um dos primeiros delatores da Lava Jato, na Diretoria de Abastecimento da estatal. Ele foi apontado por delatores como um nome “do PSDB” na diretoria, mas que teria atuado também para captar dinheiro para campanhas de petistas. O ex-diretor rechaça as acusações.

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O inquérito foi instaurado em 29 de agosto de 2016 pela delegada Erika Mialik Marena para apurar suspeitas de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa. Além de Manso, entre os investigados estão o ex-braço direito de Paulo Roberto Costa, José Raimundo Brandão Pereira, e o executivo Mariano Marcondes Ferraz, preso preventivamente no ano passado pela Lava Jato. Também são investigadas duas empresas multinacionais que mantiveram negócios com a Petrobras na área de trading.

Na portaria que determinou a abertura do inquérito, a delegada Erika apontou a suspeita de pagamento de propinas “em data inicial possivelmente anterior ao ano de 2004 e que se seguiu possivelmente até 2012”. As citações a Manso surgiram nas delações premiadas de outro ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, da área Internacional, e do ex-senador e também ex-diretor da estatal Delcídio Amaral.

Manso afirmou que não tem conhecimento sobre o inquérito. Procurado pelo estado de São Paulo, afirmou que jamais cometeu irregularidades em sua carreira. “Jamais realizei ou permiti que alguém realizasse qualquer ato ilícito que pudesse prejudicar a Companhia a que servi, com orgulho, durante 28 anos.”

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