Os membros estão sendo desenvolvidos pelo projeto da Rede Acadêmica de Cibernética e Humanidades (Reach)
Um estudante do sexto período de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) desenvolveu próteses de baixo custo para amputados de membros superiores, por meio de um projeto inovador.
O projeto da Rede Acadêmica de Cibernética e Humanidades (Reach) coordenado pelo professor Ricardo Carrano, utiliza próteses usadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) importadas, geralmente da Alemanha, e custam R$ 6 mil.
De acordo com Carrano, dependendo da escala de produção há a possibilidade do SUS custear a prótese dos pacientes.
O estudante Robinson Simões Júnior, desenvolvedor do projeto, disse que pela Reach, mesmo que em nível de protótipo, a mão sai por R$ 900 a R$ 1 mil. “A gente acha que, se produzir em maior escala, consegue baixar esse preço ainda mais”, afirmou.
Próteses
As próteses serão destinadas as pessoas que perderam completamente o membro superior (mãos). Um sensor do tipo utilizado em eletrocardiogramas é colocado em cima do músculo da pessoa, na região que tiver o tecido mais preservado.
Por meio do chip, os estudantes conseguem detectar a contração do músculo e trabalham esse sinal para que ele seja entendido pela máquina. Os sinais são captados e amplificados por meio de eletrodos e enviados a um microprocessador, responsável pelo controle dos movimentos da mão.
O processo usa inteligência artificial e consegue atingir uma precisão de 90%. Os testes até o momento são feitos em dois alunos com agenesia (atrofia de um órgão ou tecido por parada do desenvolvimento na fase embrionária).
*Da redação com informações da Agência Brasil