Deputado federal capixaba, Amaro Neto lamentou recusa do parlamentar do Maranhão e afirmou que Ministério precisa dar continuidade em entregas
Por Robson Maia
A recusa do deputado federal Pedro Lucas Fernandes, do União (MA), em assumir o comando do Ministério das Comunicações repercutiu entre parlamentares, especialmente aqueles ligados ao setor. O deputado federal capixaba Amaro Neto, do Republicanos (ES) lamentou publicamente a saída de Fernandes da disputa pelo posto.
“Enquanto profissional da comunicação e parlamentar acho uma pena que o deputado Pedro Lucas não tenha assumido o Ministério das Comunicações, em razão de questões pessoais e partidárias”, afirmou Amaro Neto. Para ele, a liderança na pasta é essencial para dar continuidade aos avanços já conquistados e manter o ritmo de modernização do setor.
O comentário vem em um momento de incerteza sobre o futuro da pasta, que está sem comando desde a saída de Juscelino Filho, denunciado pela Procuradoria-Geral da República por suposto desvio de verbas públicas. Pedro Lucas, que lidera a bancada do União Brasil na Câmara, era o nome cotado para ocupar o cargo, mas decidiu permanecer na liderança do partido na Casa, considerada estratégica em meio à complexa agenda legislativa.

Segundo Amaro Neto, o Ministério das Comunicações conta com um corpo técnico qualificado e precisa de uma gestão comprometida para avançar em projetos relevantes, como a implementação da TV 3.0. “É uma pasta importante, com um corpo técnico extremamente qualificado, que já realizou avanços e que precisa de liderança para continuar as entregas”, destacou o deputado capixaba.


Com a recusa de Fernandes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode optar por indicar outro nome do União Brasil ou redistribuir o ministério entre os partidos aliados. A legenda já sinalizou que pretende apresentar um novo nome “técnico” para avaliação do presidente.
Amaro Neto reforçou a expectativa de que uma nova liderança seja definida com celeridade. “Esperamos que um novo nome seja escolhido para ocupar essa posição e que o setor de comunicações possa continuar crescendo e se modernizando”, concluiu.