“O fim dos estímulos do governo e o descontrole das contas públicas são desafios para um desempenho mais forte da economia”, Ricardo Paixão
O consumo das famílias apresentou um novo crescimento no 3º trimestre de 2020, em comparação aos três meses anteriores. Após registrar uma retração de 11,3%, no segundo trimestre, cresceu 7,6%, contribuindo com a alta do PIB.
“O resultado foi impulsionado pela injeção de recursos oriundos do auxílio emergencial, da demanda reprimida criada pelas medidas contenção da pandemia, como o isolamento social”, avaliou o economista e ex-presidente do Corecon-ES Ricardo Paixão.
O especialista ressaltou, no entanto, que esse resultado positivo não é suficiente para compensar as perdas provocadas pela pandemia. “Para 2021, o desemprego elevado, o fim dos estímulos do governo e o descontrole das contas públicas são desafios para um desempenho mais forte da economia”.