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quinta-feira, 25 abril, 2024

Alerta para os impactos da proibição da sacola plástica

Alerta para os impactos da proibição da sacola plásticaNo dia 17 de maio, a Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou o Projeto de Lei 496/2007, que dispõe sobre a proibição da distribuição gratuita ou venda de sacolas plásticas aos consumidores em todos os estabelecimentos comerciais da capital. O SIMPEP, Sindicato da Indústria de Material Plástico do Paraná, ressalta a importância do plástico na contemporaneidade e da necessidade de implantação de políticas de reciclagem adequadas ao perfil do homem moderno.

Para evitar contaminações, os órgãos de saúde do país recomendam que o lixo seja devidamente embalado com o plástico. Sendo assim, uma pesquisa do Ibope confirma que 100% das sacolas plásticas são reutilizadas como saco de lixo pela população brasileira. O Simpep destaca que a proibição apenas vai forçar o consumidor a comprar sacos de lixo, um custo a mais para milhares de famílias que muitas vezes já sofrem para manter seu orçamento.

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As características da sacola plástica confirmam a diversidade de maneiras de utilização pela população. Por elas serem econômicas, duráveis, resistentes, práticas, higiênicas e inertes, a pesquisa do Ibope ainda comprova que 71% das donas de casa consideram a sacolinhas de plástico como o meio ideal para transportar suas compras.

Como as sacolas são 100% recicláveis e reutilizáveis, a proibição é, para o Simpep, uma alternativa inconsistente e arcaica, já que os meios de reciclagem e de preservação ambiental devem evoluir com as novas tecnologias. Ainda segundo o Sindicato, o problema está no desperdício e no descarte incorreto, que podem ser solucionados com projetos de orientação e de conscientização, além da responsabilidade compartilhada entre a indústria, o varejo, a população e o governo.

Quem vai sofrer o impacto da proibição não será somente a população, que terá uma despesa extra com sacos de lixo, mas também os seis mil funcionários da cadeia produtiva das sacolas plásticas de São Paulo, que poderão perder seus empregos.Todas as instituições ligadas ao setor defendem o uso das sacolas plásticas, porém destacam que devem ser fabricadas com a qualidade exigida pela Norma ABNT NBR-14937, porque uma sacola mais resistente inibe a prática de colocar uma sacola dentro da outra para transportar os produtos pesados, além de poderem ser usadas mais vezes.

Sacolas mais resistentes são à base do Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, desenvolvido pela Plastivida, INP (Instituto Nacional do Plástico) e a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) para envolver indústria, varejo e população na questão da melhoria na qualidade das sacolas e nas boas práticas de uso e descarte dessas embalagens para evitar o desperdício.

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