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sexta-feira, 29 março, 2024

Acordo prevê imunizante indiano para SUS e clínicas

A Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que o setor negocia a compra de 5 milhões de doses dessa vacina

Por Mateus Vargas (AE)

O laboratório indiano Bharat Biotech informou ontem ter assinado acordo com a distribuidora brasileira Precisa Medicamentos para trazer ao Brasil a Covaxin. O imunizante contra a covid-19 está, na Índia, na fase 3 de estudos, última etapa antes de ser registrado por agências reguladoras.

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Segundo nota do laboratório, a prioridade será o fornecimento ao setor público no Brasil. A quantidade de doses a ser repassada ao Brasil, e o prazo para isso, dependem de contratos e aprovação do imunizante pela Anvisa, diz a Bharat Biotech.

O Ministério da Saúde incluiu a Covaxin na lista de imunizantes que podem ser fornecidos ao SUS. “Em princípio, foi estabelecido que o fornecimento da Covaxin deve ser priorizado para o setor público, numa contratação direta pelo governo federal. Para o mercado privado ela chegaria após a autorização da Anvisa’, diz a nota da empresa indiana.

Ainda não há pedido de registro ou uso emergencial da Covaxin na Anvisa. A Bharat Biotech também discute realizar estudos de fase 3 no Brasil. A agência brasileira só aceita pedidos de uso emergencial de vacinas que faz esses ensaios no País. No início do mês, a Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas (ABCVAC) informou que o setor negocia a compra de 5 milhões de doses dessa vacina. Ela obteve no dia 2 a recomendação de uso emergencial na Índia, mas os dados sobre a sua eficácia são desconhecidos.

Mercado privado

O laboratório indiano afirma que se comprometeu a vender ao governo federal parte da sua produção, caso haja um contrato e aprovação pela Anvisa. “Também existe a intenção de fornecer a vacina ao mercado privado, para atender principalmente empresas que necessitem imunizar seus colaboradores para, com isso, garantir o acesso a um número maior de brasileiros e permitir retomada mais rápida e segura da plena atividade econômica”, afirma a empresa.

O Ministério da Saúde afirma que a rede privada também terá de seguir a ordem de prioridade para vacinação estabelecida pelo plano nacional de imunização contra a covid. “Os grupos prioritários devem ser obedecidos mesmo que haja integração de clínicas particulares ao processo de imunização.”

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