O rompimento da barragem de Fundão matou 19 pessoas, destruiu distritos e contaminou o Rio Doce
A Samarco e o Ministério Público Federal (MPF) estabeleceram um acordo que visa a definir o modelo de governança e as ações de reparação para atender os atingidos pelo rompimento da barragem da empresa, em Mariana, em Minas Gerais, em novembro de 2015.
O prazo para que a mineradora, e suas acionistas – a Vale e a BHP Billiton – entreguem na 12ª Vara Federal do Estado um plano que defina ações de reparação termina às 19h, e, até o momento, não houve nenhuma posição das empresas citadas.

O Termo de Ajuste de Conduta (TAC) está sendo elaborado desde 2017, e define as ações de recuperação das áreas afetadas pelo rompimento da barragem, que matou 19 pessoas, destruiu distritos e contaminou o Rio Doce.
O MPF não concordou com os termos presentes no acordo, devido à falta de participação dos órgãos envolvidos. Mas caso o acordo não seja homologado, a ação do MPF no valor de R$ 155 bilhões, que havia sido suspensa em julho de 2017 pela Justiça Federal, volta a tramitar normalmente.
Desastre
O maior desastre ambiental do país, o rompimento da barragem de Fundão – pertencente à mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton – ocorreu em 5 de novembro de 2015.
Após o rompimento da barragem, o rejeito de minério ainda encobre áreas devastadas. Milhões de metros cúbicos da lama seguem espalhados, deixando marcas no meio ambiente. Com isso, pessoas continuam sem suas casas, áreas estão devastadas e a lama que invadiu as águas do Rio Doce ainda está presente no ambiente.