Evento gratuito terá oficinas, debates, apresentações culturais centrado em políticas antirracista, além de entrega da Comenda Zacimba Gaba
Por Robson Maia
A II Jornada Antirracista da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) acontece na próxima sexta-feira, dia 22 de novembro, e promete reunir reflexões, aprendizados e celebrações em torno da luta antirracista. Realizada pela Comissão de Defesa dos Direitos Humanos, a jornada faz parte das atividades do Novembro Negro e este ano tem como tema central “Juventude Negra Viva”.
A programação começa às 13 horas, com o credenciamento e apresentações culturais. Em seguida, várias oficinas serão realizadas, como Poesia Falada, com Adrielly Franklin, ganhadora do Slam ES, e Produção Cultural para as Juventudes, conduzida pela produtora cultural Karlili Trindade.
Além disso, a professora da UFES Jacyara Paiva comandará a oficina “Como acessar a política de cotas?” para quem busca orientações práticas sobre o tema. O evento também terá apresentações artísticas da Nataly Volcati e Irís Oliveira, além da feirinha com mulheres negras empreendedoras durante toda a tarde.
A partir das 15h30, o destaque será a mesa de debate “Juventude Negra Viva”, que reunirá lideranças para discutir a importância do protagonismo juvenil na luta antirracista e na construção de políticas públicas inclusivas.
A programação continua a noite com a Sessão Solene Zacimba Gaba, às 18h30, onde acontecerá a entrega da comenda em homenagem a personalidades que se destacam na luta em defesa da população negra. A cerimônia será acompanhada por uma apresentação da cantora Ágata Benks.
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Trump: Era dourada da América começa agora - Presidente diz que dia 20 de janeiro será conhecido como "Dia da Libertação" O encerramento da jornada será com um cortejo da Banda de Congo São Benedito e São Sebastião de Nova Almeida, às 20h, unindo música, cultura e ancestralidade.
A deputada estadual Camila Valadão, do Psol, que preside a Comissão de Direitos Humanos, destacou o papel central do evento na luta por equidade e reconhecimento. “A Jornada é mais do que um evento: é um espaço de resistência, celebração e fortalecimento das nossas vozes. Este ano, o foco na juventude negra é um convite para discutirmos as barreiras e potencialidades de quem tem o futuro nas mãos”, afirmou.
