As vendas de música nos Estados Unidos bateram o recorde em 13 anos, após o laçamento de plataformas de streaming como Spotify e Apple Music
As vendas de músicas gravadas nos Estados Unidos cresceram 13%, após os lançamentos de plataformas de streaming, como o Spotify e Apple Music. O valor arrecadado, até o momento, foi de US$ 11 bilhões no ano passado, número recorde desde 2006, de acordo com relatório emitido pela Associação da Indústria de Gravações da América (RIAA na sigla em inglês).
O resultado é ainda melhor desde a era dos “CD’s”. Além disso, o mercado norte-americano teve seu auge em 1999, quando as vendas de CDs formaram quase 90% de suas receitas de US$ 14,6 bilhões.
Atualmente, mais de 60 milhões de pessoas nos EUA pagam hoje por assinaturas de
streaming, segundo a RIAA.
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Além disso, o streaming constitui quase 80% das vendas nos Estados Unidos, o que representa maior mercado de música do mundo. As receitas aumentaram 20%, para US$ 8,8 bilhões — mas em um ritmo mais lento que em 2018, quando as vendas das plataformas de streaming saltaram 30%.
“A maioria das pessoas está aceitando que vamos começar a ver uma desaceleração [no crescimento do streaming] na América do Norte e nos grandes mercados europeus”, disse o diretor-gerente da Midia Research, Mark Mulligan.
A Vivendi, por exemplo, responsável por contratos de artistas como Billie Ellish e Taylor Swift, vendeu recentemente pequena parte da Universal Music avaliada em 30 bilhões de euros. Valor acima dos 6,5 bilhões de euros oferecido pela SoftBank em 2013.
Vale destacar que a Universal Music é controlada pelo bilionário francês Vincent Bolloré, que indicou neste mês que abrirá o capital da empresa “no máximo em 2023”.
*Da redação, com informações da Folha de São Paulo.