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sexta-feira, 29 março, 2024

Solitário: o clássico das joias

Considerado o símbolo do amor, o solitário é muito escolhido para presentear debutantes e também em noivados

Fascinante e atemporal, o anel solitário é uma joia carregada de simbolismo. Em seu significado está o amor, a perenidade de uma relação afetiva e o cumprimento de uma etapa importante na vida. Conhecido como o “anel de amor”, é campeão entre os mais escolhidos, principalmente para duas ocasiões de grande importância: 15 anos e noivado.

O solitário está associado a diferentes tradições. “O registro mais antigo do uso dessa joia em um pedido de casamento, data do século XV”, revela Karla Bautz, designer e especialista em alianças.

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De acordo com a história, um solitário feito com um diamante puro foi dado pelo arquiduque Maximiliano, da Áustria, à amada Maria de Borgonha. Inteirado de uma história que corria desde a antiguidade clássica, sobre a existência de uma veia que vai do dedo anular esquerdo ao coração — chamada de “vena amoris”, ou veia do amor —, o imperador pediu que sua futura esposa usasse o presente naquele dedo, inaugurando uma tradição que persiste até hoje. “Possivelmente, foi a primeira vez que um noivado foi celebrado com um solitário”, completa.

Por essas e outras tradições, o anel solitário é considerado símbolo de amor.

Tradição

Esses e outros relatos marcam o início de tradições que se mantêm até a atualidade. São pais que presenteiam suas filhas debutantes com um anel solitário e, principalmente, pedidos de casamento.

A peça é uma joia democrática e versátil, que hoje pode ser usada de inúmeras maneiras, sempre colocando um toque de sofisticação em qualquer visual. De acordo com a designer, por muito tempo o anel figurava como uma joia de família, uma herança a se passar de uma geração a outra e por consequência acabava por sendo pouco usado, muitas vezes apenas em ocasiões especiais.

Solitário: o clássico das joias
O solitário é sempre considerada uma joia delicada. – Foto: Reprodução

Então, entrou em cena a moda e o solitário se libertou das convenções, ganhou uso menos cerimoniosos. Passou a não se limitar às noivas, podendo ser usado em todas as horas, com um significado particular e um uso muito próprio — como um aparador de aliança, por exemplo. A primeira mudança promovida pelo universo fashion, foi possibilitar o uso de outras gemas, como safiras, rubis, esmeraldas e turmalinas, permitindo que a joia ganhasse um colorido diferente do habitual, o que deixou o “anel do amor” ainda mais versátil.

“Com pedras pequenas ou grandes, coloridas ou não, o anel solitário é sempre uma joia delicada. Mas não necessariamente discreta. Usado sozinho, sem outros anéis, o solitário se torna o protagonista do look. Um ponto de brilho e sofisticação que ganha destaque nas mãos”, indica Karla.

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