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sexta-feira, 29 março, 2024

Preocupação e raiva podem prejudicar a vida profissional

Sentimentos como tristeza, preocupação e raiva são fatores determinantes para melhorar o engajamento de equipes

Existem dias em que não acordamos bem e qualquer coisa é motivo para nos deixar irritadiços, não é mesmo? E na vida profissional isso também pode acontecer. De acordo com o Relatório Mundial da Felicidade, realizado pela empresa de pesquisas Gallup e a Organização das Nações Unidas (ONU), em março de 2019, o Brasil caiu 16 posições no ranking da felicidade, entre 2015 e 2019, ocupando a 32ª posição, de 156 países.

O levantamento mostrou, ainda, que o país foi colocado como o pior da América Latina na categoria “efeitos negativos”, que avaliam sentimentos como tristeza, preocupação e raiva, ficando em 105º na classificação mundial.

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Segundo o CEO da Passadori Educação, Liderança e Negociação, Reinaldo Passadori, os itens que são levados em consideração no ranking da Felicidade são o PIB, a assistência social, a expectativa de vida, a liberdade, a percepção de generosidade, a qualidade de vida dos imigrantes, entre outros.

“Tirando os países que estão em guerra, submetidos a um sistema de governo como o que tínhamos até pouco tempo, como a Venezuela, apesar das mudanças que estão ocorrendo, ainda não vemos os reflexos na economia e, nem tão pouco, nos bolsos dos brasileiros, tendo em vista que estamos com 14 milhões de desempregados no país. Outro fator determinante para a queda no ranking da felicidade é a violência e falta de segurança, juntamente com a corrupção. Com todas estas questões, entendo que levará algum tempo para obtermos um resultado positivo sobre a felicidade, uma vez que temos muitos problemas a serem resolvidos”, disse Reinaldo Passadori.

Preocupação e raiva podem prejudicar a vida profissional
O CEO da Passadori Educação, Liderança e Negociação, Reinaldo Passadori, disse que o profissional precisa de um ambiente agradável para trabalhar. – Foto: Divulgação
Como ser feliz no trabalho

A felicidade é imprescindível para a qualidade de vida do qualquer indivíduo e no ambiente de trabalho é fundamental para a produtividade e engajamento. Passadori acredita o trabalho, que é o local onde o profissional passa mais tempo, deve ser um ambiente agradável e em que ele se sinta à vontade.

“Locais desorganizados, com muito barulho ou mal estruturados comprometem o bem-estar do colaborador o que, consequentemente, reflete na produtividade. A estrutura da organização, a forma de se relacionar com colegas de trabalho e a relação entre gestor e equipe influenciam, diretamente, no rendimento da empresa”, afirmou o CEO.

Ele observou que “oferecer um bom ambiente para se trabalhar, possibilidades de ascensão profissional, valorizar o colaborador, tratá-lo com respeito e consideração, premiá-lo pela superação de metas e fazer com que se sinta importante”.

Segundo Passadori, o funcionário pode se “blindar” de sentimentos que o prejudicam no dia a dia e alteram sua produtividade.  “Controle emocional é um dos temas mais discutidos e considerados na dinâmica das organizações. Podemos aprender a lidar com as nossas emoções e não nos deixarmos influenciar pelas dificuldades por elas provocadas. Não podemos mudar as outras pessoas, a única que posso mudar sou mesmo, por isso, saber contar até 10 (ou mais), pode ser uma ótima estratégia para não sofrer, assim, aprendermos a manter a calma em toda e qualquer situação”, pontuou.

Mudanças nem sempre são ruins

Quando as coisas não vão bem, a melhor solução é mudar. Passadori destacou que o colaborador que não se sente motivado ou estimulado a exercer suas funções precisa buscar novas oportunidades.

“A melhor opção seria mudar de emprego e buscar o trabalho ideal, fazendo aquilo que, realmente, gosta. Hoje em dia, com raras exceções das esferas nas quais os profissionais são altamente especializados e podem se dar ao luxo de trocar de empresa, diante do atual cenário, quem tem um emprego e uma forma de dar um sustento à sua família, tem que agradecer e se submeter à algumas circunstâncias, procurando, sempre, estudar, se esforçar e fazer mudanças internas de ressignificação para estar melhor consigo mesmo”, frisou ele.

Em casos em que o gestor não é maleável também é importante estabelecer um diálogo para que as relações não se desgastem. “Se não tiver alternativa, como sugerir que o gestor aprenda a lidar com feedback, dizendo o que gosta e o que não gosta, é recomendável procurar, na própria empresa, outras alternativas de trabalho e, se for o caso, procurar novas oportunidades de emprego. Normalmente, muitas pessoas saem da empresa devido ao mal desempenho de gestores que não preparados para exercerem esta função”, ressaltou o especialista.

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