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quarta-feira, 24 abril, 2024

Morte de Alexandre Martins completa 10 anos

Morte de Alexandre Martins completa 10 anos

Atos públicos e homenagens vão ser feitas ao juiz

Morte de Alexandre Martins completa 10 anos

A morte do juiz Alexandre Martins de Castro Filho completa 10 anos no próximo domingo (24). Ele foi morto com três tiros de pistola, em Itapoã, Vila Velha. À época, o juiz integrava um grupo que combatia o crime organizado no Estado.

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No mesmo dia, para lembrar a data está sendo organizado um ato público na Praia da Camburi, em Vitória. Além da manifestação, haverá uma série de ações em homenagem ao magistrado vítima do crime organizado.

A programação, realizada pela Faculdade de Direito de Vitória (FDV), inclui ainda um evento com o tema “Riscos e estratégias de proteção aos juízes que atuam no combate ao crime organizado”, no dia 22 de março, com a presença de especialistas no assunto.

Para possibilitar à população acompanhar a programação das atividades, já estão sendo realizadas mobilizações em redes sociais, como no Facebook (https://www.facebook.com/direitofdv).

Segundo os organizadores, os eventos foram elaborados para destacar as mudanças político-administrativas que ocorreram nos últimos dez anos no Espírito Santo, relembrar o papel do juiz na luta contra o crime organizado no Estado e também para apresentar às novas gerações o legado de ética, deixado por Alexandre Martins.

O juiz Alexandre Martins formou-se em Direito em 1991, quando tinha 21 anos. Era especialista em direito penal e processual penal e lecionou durante três anos na FDV e sua atuação frente à vara de execuções penais era destaque e exemplo a ser seguido pelos alunos.

Em 2002, o juiz integrou a missão especial federal de investigações contra o crime organizado. Seu assassinato, em 24 de março de 2003, reacendeu as discussões em torno da atuação dos juízes brasileiros.

Sete dos 10 acusados de envolvimento no assassinato do magistrado já foram julgados e condenados pela Justiça do Espírito Santo. Faltam ir a júri popular os três acusados de serem os mandantes: o juiz aposentado compulsoriamente Antônio Leopoldo Teixeira, o coronel da reserva da Polícia Militar Walter Gomes Ferreira e o ex-policial civil Cláudio Luiz Andrade Baptista, o Calu.

Vila Velha. Na segunda-feira (25), o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), promove um ato público na Praça Agenor Moreira, próximo ao local onde o magistrado foi assassinado. Na manifestação, às 19 horas, será inaugurado o monumento Coragem e Justiça e miniaturas da escultura serão entregues a 15 personalidades que ajudaram a combater o crime organizado na época. O ex-governador Paulo Hartung (PMDB) deve ser um dos contemplados com a réplica.

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