Setor capixaba do atacado distribuidor cresceu 4% e apresentou faturamento de R$ 2 bilhões, conforme estudo realizado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores
Por Kikina Sessa
Ranking realizado pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad) em parceria com a consultoria NielsenIQ, divulgou, além dos dados nacionais, números do setor por estado, bem como a relação das 10 maiores empresas atacadistas. Quem assume a liderança do atacado distribuidor capixaba nesta edição do ranking é a Millenium Comercial, com faturamento de R$ 541,6 milhões.
“Assumir a liderança do atacado distribuidor capixaba no Ranking Abad é uma conquista muito significativa para a Millenium. É o reconhecimento de um trabalho construído com seriedade, propósito e parceria. Agradecemos a confiança dos nossos clientes, o comprometimento dos nossos parceiros da indústria e, especialmente, a dedicação do nosso time. Esse resultado é de todos nós”, afirma Lucas Freire, CEO da Millenium Comercial.
De acordo com a pesquisa, em 2024, os respondentes do ranking na Região Sudeste obtiveram faturamento de R$ 142,98 bilhões (ou R$ 56,96 bilhões, excluindo-se o faturamento do Atacadão), um crescimento de 11% em relação a 2023. Desse total, o Espírito Santo contribuiu com R$ 2 bilhões, um crescimento de 4%.
O mercado atacadista distribuidor brasileiro fechou 2024 com um faturamento de R$ 443,4 bilhões, segundo o Ranking Abad NielsenIQ 2025 – Ano Base 2024, número que corresponde a um crescimento nominal de +9,8%.


Para Leonardo Miguel Severini, presidente da Abad e da Unecs, os números refletem a força e a resiliência do atacadista distribuidor nacional: “O setor vem se transformando digitalmente e acredita no canal da conveniência que tende a se perpetuar dadas as características geográficas e populacionais do país", diz o executivo.
Modelos de negócio predominantes
A “distribuição com entrega” segue como o principal modelo, representando 45,5% do faturamento. Na sequência, vem o “atacado generalista com entrega” (35,3%), o “autosserviço generalista” (13,8%) e o “atacado de balcão” (4,2%).