A Plataforma dos Centros Urbanos visa a promover os direitos de crianças e adolescentes do município
O Fundo das Nações Unidas para a Infância, um órgão das Nações Unidas (UNICEF), e a Prefeitura Municipal de Vitória formalizam o lançamento da Plataforma dos Centros Urbanos nesta terça-feira (25), às 17h, na Sede da Prefeitura. A iniciativa é do UNICEF, em parceria com a prefeitura e o governo estadual, além de outros parceiros estratégicos.
A Plataforma dos Centros Urbanos 2017-2020 busca articular esforços para avançar em quatro desafios prioritários: reduzir os homicídios de adolescentes; enfrentar a exclusão escolar; promover os direitos da primeira infância; e promover os direitos sexuais e reprodutivos dos adolescentes. Desta forma, garantirá oportunidades para as crianças mais excluídas e vulneráveis do município.
“Desde que nascem, meninas e meninos são duramente afetados pelas desigualdades existentes dentro dos centros urbanos brasileiros. É urgente haver ações e políticas específicas para garantir direitos e oportunidades para as crianças e os adolescentes mais excluídos e vulneráveis nas cidades”, disse a coordenadora nacional da iniciativa no UNICEF, Luciana Phebo.
O prefeito Luciano Rezende, destacou que “essa é uma importante ação da Unicef, que tem por finalidade a proteção, o amparo e o fortalecimento social, educacional das crianças de nossa cidade. Proteger a infância é desenvolver um ambiente que faz com que ela seja protagonista e aproveite todas as oportunidades da vida, gerando um futuro melhor para ela própria, sua família e para a comunidade em que ela vive”.
Uma das estratégias centrais da iniciativa é monitorar as desigualdades dentro de cada cidade. A partir daí, a proposta é fortalecer ações e políticas voltadas para os territórios e grupos mais afetados. O UNICEF também promoverá a troca de experiências entre os municípios participantes, e reconhecerá os avanços conquistados nos próximos quatro anos.
Em sua nova edição, a Plataforma visa abranger 10 capitais brasileiras. Além de Vitória, está sendo articulada em Belém, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Recife, Salvador, São Luís, São Paulo e Maceió. De acordo com o IBGE, nessas capitais, vivem quase 9 milhões de crianças e adolescentes de até 19 anos.