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sexta-feira, 19 abril, 2024

Terroristas atacam sede de revista satírica francesa

Terroristas atacam sede de revista satírica francesa

Pela segunda vez, o escritório da Charlie Hebdo foi alvo de ataque. Pelo menos 12 pessoas morreram.

Na manhã desta quarta-feira, dois homens usando capuz escuro entraram no prédio armados com dois fuzis do modelo Kalashnikov, logo depois, dispararam tiros. Pelo menos 12 pessoas morreram, outras dez ficaram feridas, cinco delas em estado grave, segundo a polícia francesa. O cartunista Charb, que foi incluído na lista de pessoas procuradas pela Al-Qaeda em 2013 por produzir charges do profeta Maomé, foi gravemente ferido. Testemunhas disseram que os autores do ataque gritaram “Vingamos o Profeta!”.

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Segundo o jornal “The Guardian”, Rocco Contento, porta-voz do sindicato dos policiais local, disse aos jornalistas que três suspeitos fugiram em um carro dirigido por um quarto homem. Mais à frente o veículo foi abandonado e os suspeitos roubaram um segundo carro para dar continuidade à fuga.

A publicação Charlie Hebdo tornou-se conhecida em 2006, quando passou a publicar charges do profeta Maomé, inicialmente veiculadas no diário dinamarquês Jyllands-Posten, e que desencadearam acirrada polêmica nos países muçulmanos. Em novembro de 2011, a sede da revista foi alvo de um ataque a bomba, após colocar uma imagem satírica do profeta Maomé em sua capa, . O número especial que tratava das primeiras eleições na Tunísia, após a destituição do Presidente Zine el Abidine Ben Ali, vencidas pelo partido islâmico Ennahda, no qual o profeta Maomé era o “redator principal”.

O presidente francês, François Hollande, convocou uma reunião do gabinete de crise, que teve início as 11h (horário de Brasília, 15h horário local). As autoridades elevaram o nível de alerta de segurança na região parisiense para o máximo. Hollande também informou que vários ataques terroristas foram frustrados nas semanas recentes, segundo a Associated Press.

O premiê britânico, David Cameron, condenou o ataque e o classificou de “doentio”, além de reforçar seu apoio à França na luta contra o terrorismo. “Os assassinatos em Paris são doentios.Nós estamos ao lado dos franceses na luta contra o terrorismo e na defesa da liberdade de imprensa”, disse o premiê em um comunicado oficial.

Informações: Agência Reuters
Imagem: Foto-Philippe-Dupeyrat-AFP

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