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quinta-feira, 18 abril, 2024

Tensões diplomáticas preocupam holandeses na Turquia

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Holanda recomenda cautela aos cidadãos holandeses que se encontram na Turquia devido à deterioração das relações diplomáticas entre os dois países.

“Desde o dia 11 de março, 2017, que se registam tensões diplomáticas entre a Turquia e a Holanda. Mantenham-se alerta em toda a Turquia e evitem multidões ou locais onde esteja muita gente”, recomenda o alerta emitido nesta segunda-feira (13), pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros holandês.

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Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia convocou o encarregado de negócios holandês em Ancara para manifestar formalmente um protesto sobre a forma como “foram tratados os membros do Executivo turco” na Holanda durante o fim de semana.

De acordo com a diplomacia da Turquia, o uso da força contra os manifestantes turcos na Holanda foi “desproporcionada”. Dois ministros do governo da Turquia foram impedidos de participarem nos comícios sobre o referendo à Constituição organizados pela comunidade turca na Holanda. O ministro dos Assuntos Familiares foi escoltado pelas autoridades holandeses acabando por abandonar o país e o ministro dos Negócios Estrangeiros foi impedido de entrar na Holanda.

“O nosso encarregado de negócios consular e a nossa ministra não puderam entrar no seu próprio consulado. Além disso, o cônsul, que estava lá dentro, não pôde sair, não lhe deram autorização. Isto é uma violação total da Convenção de Viena”, disse Mevlut Cavusoglu numa referência ao tratado internacional que regula os direitos do pessoal da carreira diplomática. O chefe da diplomacia turca considerou que estas práticas constituem “racismo”

Logo após os acontecimentos que envolveram os ministros turcos, o presidente Recep Tayyip Erdogan disse que iria retaliar contra a Holanda e que o “nazismo está vivo no Ocidente”.

O referendo sobre a revisão constitucional na Turquia, anunciado na sequência da intentona militar de 2016, pretende reforçar os poderes presidenciais a Erdogan.

 

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