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quinta-feira, 28 março, 2024

Temer admite mudanças no texto para aprovar reforma da Previdência

Em entrevista, o presidente falou sobre a economia que a reforma trará em até 10 anos

O presidente Michel Temer admitiu que usou de sua autoridade para aprovar a reforma da Previdência. Em entrevista, na noite dessa terça-feira (6), Temer disse que cedeu na regra de transição para ingressos no serviço público até 2003.

De acordo com a Agência Brasil, o presidente também pode abrir mão do limite de dois salários mínimos no caso de acúmulo de aposentadorias e benefícios, ampliando-o para o teto da Previdência Social.

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“Se decidirem que o acúmulo da pensão não será até dois salários mínimos, como está no projeto que vai ser apresentado amanhã (7), e chegarem à conclusão de que deve ser o teto da Previdência Social, de R$ 5.645, eu penso que, por força do diálogo, poderá eventualmente chegar a isso. De igual maneira, a questão daqueles anteriores a 2003, uma regra de transição”, disse Temer.

Durante a entrevista, Temer voltou a citar a economia de R$ 600 bilhões que o atual texto da reforma trará em 10 anos, mas admitiu uma redução desse número “para R$ 480 bilhões ou qualquer coisa assim”. O presidente reforça que uma redução na economia prevista é melhor do que economia nenhuma, entretanto muitos serão prejudicados com tal “ideia”.

Os únicos pontos inegociáveis no texto da reforma, de acordo com o próprio presidente e seus ministros são: o aumento da idade mínima para aposentadoria, além da unificação do limite de benefício, algo que o governo tem chamado de “fim dos privilégios”.

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