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terça-feira, 23 abril, 2024

Safra de 2019 deve chegar próximo ao recorde histórico

Para este ano, o número deve ser 5,5% menor em comparação a 2017

No segundo prognóstico para a safra 2019, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas foi estimada em 231,1 milhões de toneladas, 1,7% acima da safra de 2018. Já a área a ser colhida é de 62,0 milhões de hectares, 1,9% maior que na atual safra. Com o resultado, espera-se que a colheita do próximo ano seja a segunda maior da série histórica iniciada em 1975. Em números absolutos, a produção deve chegar a 231,1 milhões de toneladas. A safra recorde continua sendo a de 2017, com 240,6 milhões de toneladas.

Este crescimento deve-se, principalmente, às maiores estimativas de produções do milho (86,9 milhões de toneladas em 16,9 milhões de hectares) e caroço de algodão (3,1 milhões de toneladas). Houve declínio das estimativas de produção para a soja (117,7 milhões de toneladas, 35,4 milhões de hectares), arroz (11,2 milhões de toneladas, 1,7 milhão de hectares) e feijão (2,9 milhões de toneladas, 3,0 milhões de hectares).

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O gerente da pesquisa divulgada nesta terça-feira (11), Carlos Antônio Barradas, destaca que, em 2018, importantes Estados produtores de milho enfrentaram problemas climáticos. “Para 2019, aguarda-se uma janela de plantio maior para o milho, já que, em boa parte desses Estados, as chuvas já chegaram, o que permitiu o plantio antecipado. Para o algodão, os preços favoráveis do produto devem incentivar investimentos nas lavouras e aumento da área plantada”, explicou.

Já a 11ª estimativa para a safra de 2018 totalizou 227,3 milhões de toneladas, 5,5% inferior à obtida em 2017 (240,6 milhões de toneladas). A área a ser colhida (60,9 milhões de hectares) é 282,3 mil hectares menor que a obtida em 2017. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, e, somados, representam 93,1% da estimativa da produção e respondem por 87,2% da área a ser colhida.

Em relação a 2017, houve acréscimo de 3,0% na área da soja e reduções de 8,7% na área do milho e de 7,6% na área de arroz. Quanto à produção, ocorreram decréscimos de 17,8% para o milho, de 5,6% para o arroz e acréscimo de 2,6% para a soja.

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