Reunião Geral da FNP, que começou nesta segunda-feira (19), debate temas de interesse dos governantes municipais brasileiros.
Representantes dos Executivos municipais de todo o Brasil estão em Vitória para a 62ª Reunião Geral da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), que teve início nesta segunda-feira (19) no hotel Golden Tulip, em Vitória. O primeiro debate nesta edição do encontro de prefeitos e prefeitas foi sobre os desafios da implementação da Lei de Mobilidade Urbana, já sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. O prefeito João Coser, presidente da entidade, coordenou os trabalhos.
O presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ailton Brasiliense, citou que a frota do País, hoje com 70 milhões de veículos, deverá chegar a 120 milhões nos próximos 20 anos, por isso a maior preocupação é a valorização do transporte público. “A Lei de Mobilidade possibilita o transporte público com mais qualidade e segurança e isso tem tudo a ver com o futuro das nossas cidades e a redução de acidentes. E sua implementação só vai acontecer com a participação dos prefeitos e prefeitas das nossas cidades”, ressaltou Brasiliense.
A Lei de Mobilidade precisa ser implementada conforme a realidade dos municípios brasileiros. Nesse contexto, a Frente Nacional de Prefeitos produziu uma cartilha onde esclarece os pontos da nova lei aos dirigentes municipais.
O representante do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Públicos de Transporte Urbano e Trânsito, José Carlos Xavier Grafiti, ressaltou que deve prevalecer a lógica de priorizar o transporte público em detrimento dos veículos individuais. O debate contou também com a participação do consultor da presidência da Caixa Econômica Federal, Vicente Trevas.
Acordo
Durante o evento, foi assinado acordo de cooperação mútua entre a FNP e a ANTT que estabelece condições para realização de ações conjuntas na temática de mobilidade urbana.
O objetivo central do encontro, que prossegue até esta terça-feira (20), é discutir o momento em que se encontra o Brasil, com as eleições e com o fechamento das contas municipais.
